A sociedade atual exige cada vez mais um Ministério Público competente e desperto na execução de seus objetivos estratégicos, sempre norteado pelo bem social, através de condições estruturais que os viabilizem. Neste particular ressalto a decisiva intervenção de sua Corregedoria-Geral do Ministério Público, no mandato de dois anos (2025-2027) que se iniciou no último dia 22-04, no Rio Grande do Norte, tendo à frente a Corregedora-Geral Procuradora de Justiça Sayonara Café de Melo, como catalisadora de uma atuação empática, proativa, escutativa, resolutiva, impessoal, imparcial, efetiva e transparente, se afirmando com ampla legitimação social para cumprir seu desiderato de maximizar a atuação institucional como um todo. A sua proposta de ter empatia, será ladeada pela de avaliar e valorizar a atuação de seus membros a partir da sua resolutividade, ou seja, de resultados que importem em decisiva transformação social e segura interação integral com a sociedade, destinatária final de toda sua atuação constitucional. Não é sem denodo, que o objetivo hodierno de uma Corregedoria-Geral do Ministério Público, no cumprimento de sua atribuição legal, deve ser sempre a de aperfeiçoar as correições e adotar providências disciplinares, com o intuito de induzir uma atuação institucional, realizando seu mister de forma estruturada a garantir a efetividade das suas unidades, amparada em, pelo menos, três vértices: o institucional, o administrativo e o de tecnologia da informação.
Aponta-se no institucional, dentre outras percepções, que deve haver uma constante preocupação com o aprimoramento do planejamento estratégico, mormente com a definição clara de seus objetivos, metas possíveis e indicadores capazes de quantificar e qualificar a efetiva resolutividade das demandas, sempre pautadas em diagnóstico prévio das carências da cidadania. Neste quesito importa identificar a possibilidade de redefinição das atribuições dos seus órgãos de primeiro e segundo grau, que tragam potencialização, a exemplo de uma atuação regionalizada do exercício das atividades de defesa coletiva, ladeada por indicação de serviços auxiliares em unidades, definidas por critério de volume e complexidades das funções de seus membros. Noutro vértice, no que diz respeito ao pragmático administrativo, não se pode descurar da constante busca de aprimoramento do setor de recursos humanos, notadamente no incremento de definição de políticas públicas para seu incremento e a sua necessária qualificação, além do incremento e profissionalização dos órgãos de apoio a sua atividade finalística. E finalmente no âmbito da tecnologia de informação, em era contemporânea de Inteligência Artificial (IA), para a devida implantação de medidas e de ações de liderança, a fim de atingir os objetivos estratégicos da instituição, sobretudo aprimorando os recursos destinados à segurança da informação.
