10/06/2020 | 13:44
O Ministério Público Federal da Bahia instaurou inquérito civil para apurar possível crime de improbidade administrativa no contrato firmado entre o Consórcio Nordeste para a compra de 300 respiradores hospitalares. A empresa contratada, a Hempcare Pharma, é investigada por vender e não entregar os equipamentos. O valor do contrato foi de R$ 48,9 milhões.
A portaria do MPF da Bahia, assinada pelo procurador da república Fernando Túlio da Silva, foi publicada no diário eletrônico desta terça-feira (9).
A empresa Hempcare foi alvo da operação Ragnarok no início deste mês de junho após vender os respiradores por R$ 48,7 milhões. A empresa não entregou os equipamentos, nem devolveu o dinheiro. Outra empresa, a Biogeoenergy também é alvo de investigações, que mesmo após a operação, continuam.
Os donos da Hempcare, Cristiana Prestes, e Luiz Henrique Ramos, além do diretor da Bioenergy, Paulo de Tarso Carlos, chegaram a ser presos no início desse mês, mas foram soltos após cumprirem prisão temporária de cinco dias.