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Educação

Ministro da Educação diz que governo apresentará nova proposta para grevistas

Docentes e técnicos administrativos reivindicam uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria
Redação
10/05/2024 | 08:39

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta quinta-feira 9 que o governo federal deverá apresentar uma nova proposta para os servidores da educação. A greve, deflagrada desde abril, tem impactado 50 instituições federais de ensino, segundo números do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

Docentes e técnicos administrativos reivindicam uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria. Eles também cobram do governo a reestruturação das carreiras; a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”, bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

Reajuste assinado por Camilo Santana representa um aumento de 3,62%. Em 2023, o piso era de R$ 4.420,55 - Foto: LUIS FORTES / MEC
Ministro da Educação diz que governo apresentará nova proposta para grevistas - Foto: LUIS FORTES / MEC

Camilo Santana fez questão de frisar que os servidores públicos federais passaram seis anos sem qualquer reajuste salarial. “No primeiro ano [2023] do governo do presidente Lula, foi dado um reajuste de 9%, que foi o dobro da inflação do ano passado. Abriu-se as mesas de negociações porque não é só uma questão salarial, os técnicos administrativos também reivindicam a revisão da carreira dos servidores”, destacou o titular da pasta. Ele esteve em Pernambuco na manhã desta quinta-feira para oficializar a adesão do Estado ao programa de incentivo financeiro-educacional Pé-de-Meia.

Os percentuais que envolvem a nova proposta não foram informados. No dia 19 de abril, o governo federal apresentou na mesa de negociação um reajuste de 9%, a partir de janeiro de 2025, e de 3,5%, em maio de 2026. Ou seja, mantendo a previsão de reajuste zero para 2024.

Para este ano, o governo já havia formalizado, para todos os servidores federais, proposta de reajuste no auxílio-alimentação, que passaria de R$ 658 para R$ 1 mil (51,9% a mais), de aumento de 51% nos recursos destinados à assistência à saúde suplementar (auxílio-saúde) e de acréscimo na assistência pré-escolar (auxílio-creche), de R$ 321 para R$ 484,90.

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