24/05/2022 | 09:43
Hoje, dia 24 de maio, é um dia que homenageia uma das mais deliciosas paixões nacionais: o café! De acordo com dados da ABIC, aproximadamente 9 em cada 10 brasileiros com mais de 15 anos consomem café. Seja ele carioca, cappuchino, expresso ou americano… O café é sem dúvidas um “queridinho” no país.
CURIOSIDADES SOBRE O CAFÉ
* Quando consumido com moderação, o café pode ser um importante aliado para aumentar os níveis de concentração;
* O café é a segunda bebida mais consumida no mundo (em primeiro lugar está a água);
* A cafeína (nas doses certas) ajuda a evitar a depressão e o mau humor;
* A borra de café pode ser usada como adubo para plantas;
* Acredita-se que o café surgiu por volta do século IX, na Etiópia.
ANSIEDADE E CAFÉ
Enquanto muitas pessoas bebem cafeína para ajudá-las a “acordar” e ficar alertas, em excesso ela pode ter um efeito negativo, levando a inúmeros efeitos colaterais, incluindo alguns sintomas de transtornos de ansiedade.
Os efeitos estimulantes do café são atribuídos principalmente aos papéis da cafeína na antagonizarão dos receptores de adenosina A1 e A2A, levando à desinibição da liberação de neurotransmissores excitatórios e ao aumento da transmissão da dopamina via receptor D2, respectivamente.
Há uma grande distinção entre ter um transtorno de ansiedade e sentir alguns sintomas semelhantes à ansiedade que podem ser agravados por beber café. Um dos principais mecanismos de ação é bloquear receptores de adenosina – antiarrítmico cardíaco –, causando aumentos na dopamina, noradrenalina e glutamato. No sistema cardiovascular, isso aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca de uma pessoa. No sistema nervoso central, doses mais baixas de cafeína podem melhorar a atividade motora e o estado de alerta, enquanto doses mais altas podem produzir sintomas de ansiedade.
Por isso pessoas ansiosas precisam reduzir seu consumo, principalmente noturno, 7 horas antes de dormir, tempo que a cafeína fica na corrente sanguínea.
Alguns grupos de pessoas, ou aquelas com certas condições de saúde, devem conversar com o médico para determinar se devem limitar ou evitar a cafeína. Por exemplo:
l grávidas;
l mulheres amamentando;
l pessoas com insônia;
l com enxaquecas ou dores de cabeça crônicas;
l ansiosas;
l com distúrbios estomacais, como úlceras;
l com uma frequência cardíaca irregular;
l com pressão alta;
l que toma certos medicamentos, incluindo estimulantes, alguns antibióticos, medicamentos para
l com asma e usa medicamentos para o coração;
l crianças e adolescentes.