O Carnaval 2025 começou e tem tudo para ser marcado por altas temperaturas e chuvas isoladas em algumas áreas, conforme previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No Rio Grande do Norte, os termômetros podem ultrapassar os 35°C no interior, enquanto no litoral há possibilidade de marcar 31°C. Em Natal, Parnamirim e Extremoz, por exemplo, há previsão de chuvas em todos os dias da folia. A onda de calor em Caicó, Macau, Apodi, Touros e outros municípios do interior com tradição momesca, merecem atenção. Mas, há previsão de chuvas para minimizar o calorão.
Hoje em dia, com as mudanças climáticas sendo uma realidade, o calor extremo precisa ser observado. Quem está pensando em curtir o carnaval de rua deve ficar atento aos cuidados para não ‘queimar largada’ e acabar passando mal no meio da folia. Especialistas alertam que as condições de alta pressão atmosférica, que vão manter as temperaturas acima da média das máximas de verão. Ou seja, o calor extremo deve seguir em março e se estender para bem além do carnaval, que ferverá com temperaturas acima da média das máximas de verão.
Durante o carnaval, uma alerta para os riscos à saúde dos foliões. Dias mais quentes podem até agravar as doenças cardiorrespiratórias. Blocos de rua ocorrem durante o dia, quando há muita exposição solar. Nesse sentido chama a atenção para a desidratação e agravamento de doenças cardiorrespiratórias devido ao calor excessivo. É importante manter atenção redobrada à hidratação e à exposição prolongada ao sol, especialmente durante os dias de folia.
Outro cuidado é com os celulares. O Corpo de Bombeiros Militar alerta que alguns casos de explosão de celulares, quando não estão sendo utilizados ou carregando. É que fatores externos, como calor excessivo, podem causar esse superaquecimento e danos à bateria. O superaquecimento pode ser causado tanto pelo calor externo quanto pelo uso de carregadores não certificados ou incompatíveis com o modelo do aparelho.
As altas temperaturas e o esforço físico aumentam o gasto energético e o nível de transpiração do corpo. Com isso, quem for curtir o Carnaval deve reforçar a hidratação e beber mais água. Isso evita sintomas como mal estar, dor de cabeça e tontura. Estudo recém-publicado na revista Frontiers in Climate, aponta que no Brasil a duração das ondas de calor aumentou de cinco dias antes dos anos 2000 para 15 a 20 dias, no período posterior. E vem aumentando a cada década. A tendência da longa duração se vê este ano, quando ondas de calor praticamente se emendaram umas nas outras.
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