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Coluna

Sir Winston Churchill, o estadista; leia coluna de Ney Lopes

Leia coluna de Ney Lopes
Ney Lopes
24/01/2024 | 07:20

Hoje, 24, fazem 59 anos da morte de Winston Churchill, um dos maiores estadistas de todos os tempos. Também escritor britânico, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, em 1953. Serviu como primeiro-ministro do Reino Unido de 1940 a 1945, durante a Segunda Guerra Mundial e novamente de 1951 a 1955. Churchill foi o primeiro cidadão honorário dos Estados Unidos. O seu funeral em 1965, atraiu os maiores estadistas mundiais.

A cidade de Natal ocupou espaço na agenda de Churchill, durante a Conferência de Casablanca, quando foi decidida a construção de uma base militar aliada em Parnamirim, cidade desmembrada da capital potiguar. Após estudos no Departamento de Estado americano, a conclusão foi que esse era o ponto geográfico mais avançado das Américas, em relação a Europa e o Canal do Panamá. No Marrocos, também estavam De Gaulle e Roosevelt. Stalin ausentou-se, alegando o agravamento do conflito em seu país.

Winston Churchill - Foto: AP
Sir Winston Churchill,o estadista; leia coluna de Ney Lopes - Foto:

Vejam-se alguns fatos curiosos da vida de Winston Churchill. Ele era conhecido por fumar charutos. Tanto que tinha um charuto cubano com o seu nome: ‘Churchill Charuto. Durava cerca de 1-1,5 horas para fumar. Tinha forte lado passional e aprofundava suas emoções pessoais. Chorava com facilidade e era devoto de Shakespeare. Não se importava de chorar em público, coisa que o britânico não fazia. Tinha afeição pelo conhaque.

Os seus pais eram profundamente egoístas e praticamente o abandonaram aos cuidados alheios. Churchill não chegou a conhecer Hitler. O alemão cancelou um encontro em Munique, em 1932, alegando que não estava barbeado. Quando estudante Churchill teve desempenho ruim. O seu plano de frequentar o Royal Military College sofreu um revés. Foi reprovado duas vezes nos exames de admissão. Finalmente, qualificou-se pela terceira vez, para a classe de cavalaria, que tinha padrões inferiores aos da infantaria.

A certa altura da vida, Churchill descobriu paixão pela arte. Criou mais de 600 pinturas. Em julho de 1945, após a rendição da Alemanha, mas não o Japão, a Grã-Bretanha realizou as suas primeiras eleições gerais. Para surpresa de muitos, o Partido Conservador de Churchill perdeu esmagadoramente. “Eles têm todo o direito de nos expulsar”, ele teria dito ao ouvir a notícia. “Isso é democracia. É por isso que temos lutado.

Quando jovem, Churchill certa vez sofreu uma concussão e rompeu um rim enquanto se jogava de uma ponte, de brincadeira. Mais tarde, ele quase se afogou em um lago suíço, caiu diversas vezes de cavalos, deslocou o ombro ao desembarcar de um navio na Índia, bateu um avião enquanto aprendia a voar e foi atropelado por um carro quando olhou para o lado errado para atravessar na Nova Zelândia. Nenhum desses incidentes o deixou debilitado. Ele viveu até os 90 anos, antes de finalmente sucumbir a um derrame. Em vida, foi estadista, de profundo lado humano!

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