17/10/2020 | 05:38
SOLIDARIEDADE
O deputado estadual Sandro Pimentel (PSOL), que vai deixar a Assembleia Legislativa nos próximos dias, após ter o mandato cassado por decisão da Justiça Eleitoral, recebeu nesta sexta 16 a solidariedade de colegas deputados e também de apoiadores.
INJUSTIÇA
Pelo Twitter, a deputada Isolda Dantas (PT) afirmou que considera a cassação injusta. “Muito triste vermos mais uma vez uma injustiça se repetir com representantes da luta popular, assim como foi com o impedimento da candidatura de Lula [à Presidência, em 2018] e o assalto ao mandato do deputado Mineiro [que perdeu o mandato de deputado federal após recontagem de votos]”.
EQUILIBRADA
A eleição em Mossoró está ficando acirrada. Pesquisa Agora Sei divulgada ontem mostrou cenário de empate técnico entre Rosalba Ciarlini (Progressistas) e Allyson Bezerra (Solidariedade). O levantamento, que ouviu 600 pessoas entre os dias 8 e 10 de outubro, está registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-05763/2020. A margem de erro é de 3,9 pontos percentuais, com índice de confiança de 95%.
SAL GROSSO
Falando em Mossoró, a Justiça Eleitoral indeferiu o registro de três candidatos a vereador da cidade que condenados na Operação Sal Grosso. Daniel Gomes da Silva, Manoel Bezerra de Maria e Maria Izabel de Araújo Montenegro (atual presidente da Câmara Municipal) foram declarados inelegíveis com base na Lei da Ficha Limpa.
SUPERSALÁRIOS
Responsável pela transparência de informações, a Controladoria-Geral da União (CGU) disse que irá retomar a divulgação das gratificações que fazem os salários de alguns ministros ultrapassarem o teto do funcionalismo público (R$ 39,2 mil). O órgão vai cobrar os dados do Sistema S, que paga jetons (honorários por participação em reuniões de conselhos das entidades) aos ministros.
TRANSPARÊNCIA
Os supersalários de alguns ministros deixaram de ser publicados no Portal da Transparência desde março. A CGU diz que é obrigação do Sistema S informar a remuneração aos ministros. Por outro lado, o Sesc (Serviço Social do Comércio), que pagou mais de R$ 200 mil por 20 reuniões do ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) desde fevereiro do ano passado, diz que a responsabilidade é da CGU.
SUPERPODER I
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a fazer críticas, nesta sexta 16, aos procuradores da Operação Lava Jato. Em evento da TV Conjur, o ministro repercutiu reportagem do The Intercept Brasil, segundo a qual procuradores agiram nos bastidores para tentar influenciar a escolha do juiz que substituiria Sérgio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, quando o então magistrado saiu para ser ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro.
SUPERPODER II
“Os procuradores da Lava Jato estavam escolhendo o juiz que substituiria Moro, dialogando com o TRF-4. É um caso altamente constrangedor e até agora STJ, CJF, CNJ e TRF não falaram nada. Eles se tornaram um superpoder”, enfatizou o ministro.