O Rio Grande do Norte tem 100 mil trabalhadores com redução da jornada de trabalho e de salário, segundo dados do Ministério da Economia. O número faz parte dos resultados preliminares do programa criado para minimizar os impactos da pandemia de coronavírus e preservar empregos formais.
Em todo o Brasil, ainda de acordo com o Ministério da Economia, um total de 7.206.915 acordos fechados entre empresas e trabalhadores. Os dados fazem parte da plataforma do o Benefício Emergencial para Preservação da Renda e do Emprego (BEm). Deste total, 54,5% dos postos preservados são da região Sudeste do Brasil. Outros 19% estão no Nordeste, enquanto 15,7% ficam no Sul, 6% no Centro-Oeste e 4,7% no Norte.
Em razão da pandemia, o governo autorizou redução de jornada e salário de 25%, 50% ou de 70% por um prazo máximo de 90 dias. A medida permite ainda a suspensão total do contrato de trabalho por até dois meses. Com o programa, os trabalhadores afetados com o corte na jornada e no salário vão receber do governo uma complementação financeira equivalente a uma parte do seguro-desemprego a que teriam direito se fossem demitidos.
Os recursos totais para o pagamento pelo governo federal dos acordos relativos à preservação dos 7.206.915 empregos somam R$ 12.731.018.071,53. Da última terça-feira (12) até 18 de maio, serão desembolsados pelo governo R$ 1.741.826.548,00 para o pagamento de parcelas mensais.
Até o momento, o valor do benefício médio é de R$ 1.766,50, com parcela mensal média de R$ 720,73. O valor mínimo a ser pago é de R$ 261,25 e o máximo R$ 1.813,00, que corresponde ao teto do seguro-desemprego.