O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão preventiva da ex-bailarina do Faustão e influenciadora Natacha Horana, investigada por suposto envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A decisão foi publicada nesta terça-feira 31 pelo ministro Herman Benjamin, presidente do STJ.
Natacha Horana está presa preventivamente desde 14 de novembro, como alvo da Operação Plata. No pedido de habeas corpus, a defesa argumentou que não havia provas suficientes para justificar a prisão e negou que os valores recebidos pela influenciadora tivessem origem ilícita.

A denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) acusa a ex-bailarina de lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e participação em organização criminosa. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), a influenciadora manteve relação com um dos supostos líderes do PCC, apresentou movimentações financeiras suspeitas de mais de R$ 15 milhões em uma década e recebeu valores questionáveis na conta de sua empresa.
O TJRN também informou que Natacha estava com o suposto líder do PCC quando ele foi recapturado pela polícia e o visitou diversas vezes na prisão. Na decisão, o ministro Herman Benjamin afirmou que a prisão preventiva se justifica pela necessidade de interromper a atuação do grupo criminoso e pelos indícios concretos apresentados.