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Enfrentamento

Em carta, Fórum formado com a governadora Fátima alerta OMS, Biden e Queiroga sobre risco de 3ª onda

Documento assinado pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), pede que o Brasil seja contemplado com doação de vacinas dos Estados Unidos
CNN Brasil
26/05/2021 | 11:37

Em uma carta, o Fórum dos Governadores, do qual a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), integra, fez um alerta à Organização Mundial da Saúde (OMS), ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para o risco de o Brasil viver uma terceira onda da pandemia de Covid-19. As informações são da analista de política da CNN Renata Agostini.

Assinado pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), o documento pede à OMS e a Biden que o país fique com uma cota das vacinas excedentes que serão doadas pelos Estados Unidos.

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Governadora Fátima Bezerra - Foto: Reprodução

Relatando temor pelo agravamento da pandemia, os governadores citam um estudo que projeta mais 200 mil vítimas de Covid-19 até setembro, caso a situação siga se agravando no Brasil.

A Queiroga, a carta enfatiza a necessidade de um plano nacional para conter a disseminação do novo coronavírus nos estados, em especial após a confirmação da cepa originária da Índia no país. Além disso, os governadores também pedem esforço concentrado para a antecipação do recebimento de vacinas contra a Covid-19.

Risco de terceira onda

Estimativas da Universidade de Washington apontam que o Brasil está em uma tendência de aumento de óbitos pela Covid-19. Segundos informações da analista da CNN Raquel Landim, especialistas alertam que ainda é possível evitar esse cenário com o distanciamento social e o uso de máscaras.

Após o país atingir 4.180 mortes diárias no dia 11 de abril, ápice da segunda onda, ocorreu um recuo importante da doença. Porém, a estabilidade parou em um patamar muito alto, acima de duas mil mortes por dia.

Com o aumento da circulação de pessoas, os números voltaram a subir e as estimativas apontam para três mil mortes no início de junho. A partir daí, a curva voltaria a cair por causa do avanço da vacinação.