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Economia

Dólar despenca e fecha a R$ 5,94 sem “tarifaço” de Trump; Entenda

A moeda norte-americana recuou 1,40% nesta quarta-feira (22/1) e atingiu a menor cotação desde 27 de novembro do ano passado
Redação
22/01/2025 | 18:09

O dólar fechou em forte queda nesta quarta-feira 22. A moeda norte-americana recuou 1,40%, a R$ 5,94, o menor patamar desde novembro do ano passado. Pouco antes das 14h, ela chegou a R$ 5,91, o menor valor registrado durante um pregão (intraday, no jargão) desde 12 de dezembro de 2024.

Em grande medida, a queda da cotação reflete a calmaria no mercado internacional, ainda vigente no segundo dia do governo de Donald Trump. Entre analistas, havia a expectativa de que o presidente americano promovesse uma forte elevação das tarifas comerciais contra diversos países.

Dólar / Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Dólar - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Isso, porém, não ocorreu. Ou melhor, ainda não ocorreu. Trump já afirmou que vai impor tarifas de 25% sobre importações do Canadá e do México. Disse ainda que esse patamar será de 10% no caso da China, embora a cifra seja inferior à que vinha sendo cogitada pelo mercado.

“O fato é que o mundo esperava um tarifaço de Trump e isso não aconteceu”, diz Emerson Vieira Junior, responsável pela mesa de câmbio da Convexa Investimentos. “Se ele viesse, havia o risco de maior inflação nos Estados Unidos, o que poderia comprometer a queda dos juros americanos, algo que seria ruim para o mundo todo e, em especial, para o Brasil.”

Paula Zogbi, gerente de pesquisa da Nomad, tem opinião semelhante. “Após os primeiros dias do novo mandato Trump, o mercado passou a se sentir mais confortável em assumir que a retórica do presidente será mais firme do que suas atitudes”, afirma. “Esse ‘benefício da dúvida’ enfraquece o dólar nesta quarta-feira, mas a volatilidade tende a continuar conforme o presidente continua falando sobre medidas potencialmente inflacionárias, como tarifas de importação.”

Cenário interno

No cenário interno, houve uma baixa, ainda que momentânea, da agitação presente no mercado no fim de 2024 por causa da questão fiscal (que trata da relação entre receitas e despesas do governo). Além disso, investidores estrangeiros investiram no mercado de capitais do Brasil nos primeiros dias deste ano, o que significa uma maior entrada de dólares no país.

Na última quinta-feira (16/1), por exemplo, houve o ingresso de R$ 6,5 bilhões no segmento secundário (ações já listadas) da Bolsa brasileira (B3) por não residentes no país. Esse foi o maior aporte diário desde 2012 e garantiu um superávit de R$ 700 milhões à categoria, o primeiro de 2025.

Bolsa estável

Nesta quarta-feira (22/1), a B3 operou sem variação. Às 17h, o Ibovespa, o principal índice da Bolsa, registrava queda de 0,01%, aos 123.328 pontos. Ou seja, estava no zero a zero.

Na avaliação da corretora Ativa, os destaques positivos da B3 ficaram com as ações da Azul e da Lojas Renner. Elas chegaram a subir, respectivamente, 6,98% e 5,11%. Os negativos foram para a Minerva, com queda de 3,22%, e Ambev (ABEV3), com recuo de 2,13%.

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