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Desdobramento
Delegacia especializada vai investigar estupro de idoso de 91 anos dentro de hospital
Tanto a vítima quanto o suspeito do crime, um homem de 37 anos, estavam internados na unidade médica, em tratamento contra a Covid-19
Redação
08/01/2021 | 07:12

A Delegacia Especializada de Proteção ao Idoso (Depi) vai investigar o estupro de um idoso de 91 anos, que foi abusado sexualmente dentro do Hospital Municipal de Campanha em Natal. O crime aconteceu na noite da última quarta-feira, 6. Tanto a vítima quanto o suspeito do crime, um homem de 37 anos, estavam internados na unidade médica, em tratamento contra a Covid-19.

Ainda na noite de quarta 6, a Polícia Militar foi acionada e o homem foi autuado em flagrante. Já nesta quinta-feira, 7, o suspeito recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a ala de Covid-19 do Hospital Walfredo Gurgel, na Zona Leste da capital potiguar, de acordo com agentes da Central de Flagrantes.

Segundo a Polícia Civil, ambos estavam internados em leitos próximos no Hospital de Campanha. Quando o suspeito foi surpreendido próximo ao idoso, surgiu a suspeita do abuso sexual. Em seguida, foi feito um exame preliminar que constatou indícios do crime e, por isso, a PM foi acionada.

Após a autuação em flagrante, o procedimento foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Proteção ao Idoso (Depi). A investigação vai transcorrer com os depoimentos das possíveis testemunhas, informações médicas e laudos periciais. Uma testemunha prestou depoimento nesta quinta 7.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde lamentou o caso e disse que tomou as providências que cabiam ao serviço de saúde. “A Secretaria Municipal de Saúde de Natal lamenta profundamente o ocorrido, informa que tomou todas as medidas cabíveis, denunciando e colaborando com a polícia a quem cabe investigar e seguir com o processo”, diz a nota.

Em entrevista à Inter TV Cabugi ainda nesta quinta 7, a assistente social Eldelaine Azevedo informou que o hospital pode buscar laudos psiquiátricos do suspeito do crime. “Os agentes penitenciários querem que a gente entre em contato com os familiares para saber se existe laudo porque ele apresenta algumas características de distúrbios mentais”, pontuou.

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