Terceiro entre os estados da região Nordeste e 16º entre todas as unidades da federação. Esta é a posição do Rio Grande do Norte no ranking de inadimplência de agosto, feito pela Serasa. De acordo com o levantamento feito pela empresa, que tem como objetivo acompanhar a evolução do número de inadimplentes e traçar o recorte das principais dívidas dos brasileiros, 41,47% dos potiguares fazem parte de um cenário de endividamento.
A porcentagem coloca o estado atrás apenas de Ceará (47,53%) e Pernambuco (45,15%), na região Nordeste. Piauí (34%), Maranhão (37,8%), Paraíba (37,88%) e Alagoas (39,58%) foram os quatro mais baixos e os únicos a apresentarem índice abaixo dos 40%. A média nacional, de acordo com a pesquisa, foi de 43,88%. Em comparação com todos os estados, o Rio Grande do Norte foi o 16º colocado em pessoas endividadas.
Considerando apenas os estados da região Nordeste, de acordo com o levantamento, o Rio Grande do Norte foi o sexto estado no número de renegociações feitas pela Serasa, em agosto de 2023. Foram 48.295 acordos, de acordo com a empresa. Apenas Sergipe (32.516), Piauí (36.537) e Alagoas (42.325) tiveram números menores. A Bahia liderou, com 191.838 renegociações, seguidas por Pernambuco (123.669) e Ceará (122.408).
Para aqueles que querem limpar o nome, a Serasa aponta que o Rio Grande do Norte tem 6,6 milhões de ofertas disponíveis, o quinto maior da região, perdendo para a Bahia (24,6 milhões), Pernambuco (17 milhões), Ceará (14,7 milhões) e Paraíba (7 milhões).
PERFIL NACIONAL
Traçando um perfil geral, a nível nacional, mulheres (50,4%) são o gênero com maior presença na inadimplência. A faixa etária com maior inadimplência é a de 41 a 60 anos (35%), seguida de perto por brasileiros de 26 a 40 anos (34,5%).
Aqueles acima de 60 anos são 18,3% dos inadimplentes brasileiros, enquanto aqueles com até 25 anos representam 12,2%. Dados do levantamento realizado pela Serasa em agosto de 2023 indicam um aumento no número de inadimplentes no Brasil, após duas quedas consecutivas. Com 71,74 milhões de brasileiros em situação de inadimplência, o crescimento foi de 320 mil em relação ao mês anterior.