BUSCAR
BUSCAR
Fiscalização

Procon notifica postos após aumento de R$ 0,40 no litro da gasolina em Natal

Até a noite de quinta-feira, o valor médio era de R$ 6,29, mas subiu rapidamente para R$ 6,69
Redação
25/04/2025 | 16:21

O preço do litro da gasolina comum aumentou cerca de R$ 0,40 em postos de combustíveis de Natal nesta sexta-feira 25. Até a noite de quinta-feira, o valor médio era de R$ 6,29, mas subiu rapidamente para R$ 6,69 em poucas horas.

Segundo Maxwell Flor, presidente do Sindipostos, o aumento ocorreu devido ao fim de promoções que estavam sendo realizadas pelos postos nos últimos dias. Ele explicou que os preços mais baixos faziam parte de uma estratégia das empresas, que esperavam uma possível redução no valor da gasolina nas refinarias.

Combustível fica mais caro no RN - Foto: José Aldenir/Agora RN
Procon notifica postos após aumento de R$ 0,40 no litro da gasolina - Foto: José Aldenir/Agora RN

“Nas últimas semanas, observamos que os postos estavam reduzindo os preços por meio de campanhas promocionais, talvez esperando uma queda nas refinarias, especialmente da Petrobras. No entanto, essa redução não aconteceu”, afirmou Maxwell.

Leia também: Quando alguém bater na sua porta oferecendo empréstimo, chame a polícia, alerta subcoordenador do Procon Caicó

Outro fator que influenciou o reajuste foi o aumento anunciado pela Brava Energia, que elevou o preço do litro da gasolina para R$ 2,99 na refinaria Clara Camarão. Com isso, o valor ficou R$ 0,09 mais caro do que o praticado pela Petrobras, que vende o litro a R$ 2,909 no terminal de Cabedelo (PB).

O preço do diesel S500, por outro lado, permanece inalterado: R$ 3,496 por litro. Em Cabedelo, a Petrobras comercializa o mesmo combustível a R$ 3,236 — uma diferença de R$ 0,26.

“Ontem fomos surpreendidos com o aumento na refinaria Clara Camarão, o que levou os postos a suspenderem suas promoções e reajustarem os preços”, disse Maxwell.

Diante de denúncias feitas por consumidores, o Procon Natal começou a notificar os postos nesta sexta-feira. De acordo com a presidente do órgão, Dina Pérez, caso seja constatado aumento abusivo e injustificado, os estabelecimentos podem ser multados. As penalidades variam entre R$ 800 e R$ 12 milhões, conforme o faturamento do posto e a gravidade da infração.

NOTÍCIAS RELACIONADAS