O deputado federal e pré-candidato do União Brasil à Prefeitura do Natal, Paulinho Freire, rebateu as críticas que recebeu por ter participado de um ato na porta do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), no início da semana, para cobrar agilidade do órgão para licenciar a engorda da Praia de Ponta Negra.
Durante o evento do União Brasil nesta quinta-feira 11, Paulinho Freire disse que a manifestação no Idema não foi uma invasão e aproveitou para alfinetar o deputado federal Fernando Mineiro (PT) – acusado por adversários de ter defecado na mesa do reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) durante um protesto de estudantes em 1984. Nunca houve provas de que isso de fato aconteceu.

“É o PT sendo PT. Eles foram acostumados a vida toda a fazer isso (invasões). Não houve invasão. O que houve é que o segurança abriu a porta e, quando ele abriu, todo mundo quis entrar de uma vez só. Não teve patrimônio público depredado, não houve nada. Ninguém defecou na mesa do diretor lá, como em atos anteriores do PT”, afirmou Paulinho Freire.
Segundo Paulinho, o ato no Idema foi “pacífico”, apesar das cenas de violência que foram filmadas e dos ânimos exaltados de alguns manifestantes. “Não adianta colar isso com o dia 8 de janeiro. Primeiro, ninguém quebrou nada e fizemos uma entrada pacífica. Foi um movimento pacífico. E no final foi muito bom. Eu quero até parabenizar o diretor do Idema, Werner Farkatt, que nos recebe muito bem. Graças a Deus, as coisas estão andando. Se houve um pouco de açodamento de parte de alguns, não foi a maioria. Pelo contrário: a maioria foi para que a gente pudesse acelerar essa licença, que é de suma importância para Natal e o Rio Grande do Norte”, finalizou o deputado.
CONVENÇÃO E AFASTAMENTO DO MANDATO. No mesmo evento, Paulinho Freire anunciou que a convenção do União Brasil que vai confirmar sua candidatura à Prefeitura do Natal será realizada no dia 3 de agosto, dois dias antes do fim do prazo limite determinado pela Justiça Eleitoral.
O pré-candidato falou, ainda, que pode desistir de se licenciar do mandato de deputado federal para se dedicar às eleições. Isso vinha sendo especulado dentro do partido e cogitado pelo próprio parlamentar. Se Paulinho Freire se afastasse, quem assumiria o mandato seria a suplente Carla Dickson.
“Nós estamos vendo se será necessário, porque as atividades lá diminuem muito durante o período eleitoral. Talvez não seja necessário o afastamento. Estamos analisando e vamos tratar disso no começo de agosto”, declarou.