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Retaliação

Netanyahu diz que o Irã “cometeu um grande erro” e “vai pagar” após ataque em Israel

Primeiro-ministro de Israel afirmou que a ofensiva foi frustrada pelo sistema de defesa aérea israelense
Redação
01/10/2024 | 20:23

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu disse que o Irã “cometeu um grande erro” e “vai pagar” após lançar um ataque com mísseis no país nesta terça-feira (1º).

“Hoje à noite, o Irã atacou Israel novamente com centenas de mísseis. Este ataque falhou. Foi frustrado graças ao sistema de defesa aérea de Israel, que é o mais avançado do mundo”, disse Netanyahu em uma reunião com seu gabinete de segurança política.

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu / Foto: Shaul Golan/Pool via REUTERS
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu / Foto: Shaul Golan/Pool via REUTERS

“Parabenizo as IDF (Forças de Defesa de Israel) por sua conquista impressionante”, ele acrescenta no vídeo divulgado pela assessoria de imprensa do governo israelense.

“Também foi frustrado graças à vigilância e responsabilidade demonstradas por vocês, os cidadãos de Israel. Também agradeço aos Estados Unidos por seu apoio em nosso esforço de defesa”, disse Netanyahu.

O líder israelense continua: “O Irã cometeu um grande erro esta noite e vai pagar por isso. O regime no Irã não entende nossa determinação em nos defender e nossa determinação em retaliar contra nossos inimigos”.

“Nós manteremos a regra que estabelecemos: quem nos atacar, nós o atacaremos”, ele acrescentou.

Netanyahu também abordou o ataque no bairro de Jaffa, em Tel Aviv, enviando condolências às famílias dos mortos. “Assim como no ataque com mísseis, há também uma mão deliberada e assassina por trás deste ataque – ele vem de Teerã”, disse.

Leia mais: Ataque do Irã é “totalmente inaceitável”, diz secretário de Estado dos EUA

Entenda o conflito no Oriente Médio

O ataque do Irã contra Israel acontece em meio à guerra entre o Exército israelense e o Hezbollah, grupo paramilitar libanês apoiado pelo governo iraniano.

A ofensiva ocorre um dia após o Exército de Israel iniciar uma “operação terrestre limitada” no Líbano.

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões no país vizinho. No dia 23 de setembro, o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense em Beirute, conforme confirmado pelo próprio grupo.

Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

Com informações da CNN Brasil

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