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Economia

Presidente da Fiern apoia revisão de isenção para importados e defesa da Indústria Nacional

Serquiz defende a taxação de produtos importados como uma medida essencial para o desenvolvimento econômico do estado e a geração de emprego e renda para a população potiguar
Redação
21/05/2024 | 17:34

Em vídeo compartilhado nas redes sociais, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, expressou seu apoio à aprovação do Projeto de Lei do Programa de Mobilidade Verde (Mover) que revisa a isenção para importados de até US$ 50. Serquiz defende a taxação de produtos importados como uma medida essencial para o desenvolvimento econômico do estado e a geração de emprego e renda para a população potiguar.

“Produtos importados de compras pela internet, sem a devida taxação, provocam uma concorrência desleal com a indústria brasileira e um duro golpe contra o comércio. Se não tomarmos as devidas providências, vamos perder milhares de empregos, inclusive no Rio Grande do Norte”, afirmou Serquiz.

Roberto Serquiz
Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz - Foto: divulgação

Durante sua fala, o presidente da FIERN dirigiu-se diretamente ao Poder Legislativo. “Peço a você, deputado, a você, deputada, que vote a favor da igualdade competitiva através do programa Mover, que está na Câmara dos Deputados”, complementou.

Ele expressou, por fim, a missão da Federação, que é defender os interesses da indústria. “A FIERN deseja apenas o justo, que a indústria possa concorrer com condições iguais, mantendo os postos de trabalho e a distribuição de renda em nosso país”, concluiu.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor produtivo do Brasil apoia e reconhece o esforço da Câmara dos Deputados em revisar a isenção dos tributos federais sobre essas importações no Projeto de Lei do Programa de Mobilidade Verde (Mover).

Em 2023, em apenas cinco meses de tributação do ICMS, os estados arrecadaram R$ 632,2 milhões. Com a inclusão do imposto de importação ou o aumento do ICMS, a arrecadação sobre essas importações deve superar R$ 5 bilhões em um ano.