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Insegurança

Empresária tem loja assaltada 4 vezes em menos de 2 meses em Natal

Fernanda Lima relata frustração com segurança pública após furtos seguidos em estabelecimentos no Tirol
19/02/2025 | 18:30

A empresária Fernanda Lima desabafou nesta quarta-feira 19 sobre a insegurança em Natal após sofrer quatro furtos em menos de dois meses em suas duas lojas, localizadas no bairro do Tirol, na zona Leste. Os assaltos ocorreram em dois endereços: três vezes na obra da nova sede do Ponto G, na Hermes da Fonseca, e uma vez na loja atual, na Avenida Rodrigues Alves. Em todos os casos, os criminosos levaram as condensadoras dos aparelhos de ar-condicionado.

“Mais uma vez sofrendo prejuízos pela insegurança em Natal. A obra na Hermes da Fonseca já foi furtada três vezes, e nessa madrugada foi a vez da loja da Avenida Rodrigues Alves. Essa é o quarto furto em menos de dois meses”, afirmou Fernanda. Ela destacou que os furtos têm impactado a capacidade de abrir a nova loja no prazo previsto, além de gerar custos extras com a reposição de equipamentos.

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Condensadoras de ar-condicionado foram levadas em todos os furtos; prejuízos impactam abertura de nova loja. | Foto: Reprodução

Fernanda relatou que os furtos têm gerado gastos imprevistos e atrasos no planejamento da nova estrutura. “Cada incidente de furto gerou gastos imprevistos e constantes para reposição de materiais e equipamentos essenciais para o funcionamento da loja”, disse. A empresária também criticou a falta de ações eficazes por parte da gestão municipal e estadual para combater a insegurança.

“É impossível ignorar a realidade de um problema que não afeta apenas o nosso negócio, mas muitos outros empreendedores locais. A falta de uma ação mais eficaz por parte da gestão da cidade de Natal e do Estado (RN) em relação à segurança pública tem tornado nosso trabalho ainda mais difícil”, afirmou.

A loja da Avenida Rodrigues Alves está sem ar-condicionado após o último furto, o que tem prejudicado o atendimento aos clientes. “Estamos fazendo uma distribuição de vibradores, e isso vai impactar muito porque os clientes estão vindo para a loja e está sem ar-condicionado”, explicou Fernanda.

A empresária afirmou que, apesar das dificuldades, segue empenhada em manter o negócio ativo. “Seguimos firmes apenas porque temos uma missão, porque a situação é bem desmotivadora. Agora o que resta é calcular o prejuízo e seguir fazendo nossa parte para transformar o mercado, mesmo sem o apoio de coisas básicas como a segurança”, concluiu.

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