Em ano de jogos olímpicos, alguns atletas vivem a expectativa de representarem o Brasil na maior competição do mundo. Entre eles, atletas de origem do Rio Grande do Norte. Um dos exemplos é a jogadora Antonia, atleta do Levante, da Espanha, que atua como zagueira e também como lateral. Ela é nascida em Riacho do Santana, cidade a 420 km de Natal, e aguarda a possibilidade de representar o estado e o Brasil em busca da inédita medalha de ouro em Olimpíadas.
Recentemente, a atleta defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo Feminina, disputada no segundo semestre de 2023 e que acabou com eliminação precoce da canarinho, ainda na primeira fase. Virada a página, ela agora pensa em fazer história em busca do ouro inédito para o futebol feminino brasileiro. “Só de poder representar seu país em uma competição e em um evento tão importante já seria um sonho realizado. Mas a maior realização da minha vida seria poder estar no pódio desta competição e fazer história com o Brasil”, projetou.
Segundo a atleta, a principal preparação para os Jogos Olímpicos, que serão em Paris dos dias 26 de julho a 11 de agosto, passa pela preparação baseada no clube em que atua. Ela falou que o fato de atuar pelo clube nas competições em que o clube disputa ajuda a manter a forma. “Então o foco é estar bem para competir em alta intensidade com o meu time, o que automaticamente me beneficia a estar bem para uma possível disputa de Olimpíadas”, disse ao AGORA RN.
Antonia atua como lateral e zagueira
Atleta versátil, atuando tanto na lateral direita quanto como zagueira, a potiguar afirma que sonha desde pequena em participar de jogos olímpicos e que aguarda a convocação pela ansiedade. Ela garantiu que isso não a atrapalha durante a temporada pelo clube espanhol. “É algo que qualquer atleta sonha desde pequena e a ansiedade sem dúvidas bate, mas como estou em competição e atuando pelo meu clube, o foco fica todo nos objetivos com o Levante. Mas claro que quando for chegando mais perto da convocação, a expectativa e ansiedade virão em dobro”, contou.
De acordo com a atleta, a preparação da seleção brasileira para os jogos de Paris tem sido positiva. “Em pouco tempo conseguimos absorver bem os novos conceitos e mostramos evoluções. Até lá, tenho certeza de que estaremos ainda mais preparadas e em condições de fazer uma boa disputa em busca de uma medalha”, adiantou.
No entanto, o preparo não fica apenas dentro de campo. De acordo com a atleta, a equipe técnica, colegas de seleção e também familiares são essenciais. “Minha família faz total diferença em tudo, o apoio deles é fundamental para o meu desempenho e desenvolvimento. E com certeza minha equipe e amigos também fazem a diferença, é de suma importância para uma atleta ter esse apoio e, se a convocação de fato acontecer, irei comemorar com eles”, revelou.