A representante do Rio Grande do Norte na Copa do Mundo Feminina, a zagueira Antonia, se manifestou em seu Instagram após a eliminação precoce da Seleção Brasileira na fase de grupos do torneio nesta quarta-feira 2. O empate em 0 a 0 com a Seleção Jamaicana resultou na terceira colocação do grupo, o que culminou na despedida do Brasil do Mundial ainda na primeira fase.
Em suas redes sociais, Antonia compartilhou: “O dia de hoje é com certeza um dos mais duros, não só da minha carreira, mas da minha vida. Falar não mudará o que aconteceu. Só o tempo pode fazer passar a frustração por não termos conseguido chegar onde todos esperavam e onde sabemos que poderíamos chegar. Convivemos com vitórias e derrotas a todo o tempo, algumas são mais difíceis de digerir e essa é uma dessas, que ficará na memória por muito tempo”.

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Em entrevista à CazéTV, após o término da partida, quando questionada sobre os motivos que levaram à eliminação, Antônia reconheceu que talvez faltou dar mais e buscar mais, mas ponderou que são muitas perguntas sem respostas. Ela enfatizou a necessidade de colocar toda a garra dentro de campo e destacou que o peso de ser a primeira Copa do Mundo pode ter afetado o desempenho de muitos jogadores. A zagueira espera que na próxima edição do torneio, a equipe saia mais feliz do que a atual.
Antonia, natural de Riacho de Santana, cidade que homenageou a atleta com uma pintura de sua imagem segurando a bola da Copa e com a inscrição “Riacho de Antonia”, agradeceu o apoio recebido do povo do Rio Grande do Norte durante a disputa da Copa. Ela lamentou não ter conseguido retribuir em campo todo o carinho recebido.
“Acredito que a dor maior é isso, ver o tanto de carinho que o pessoal teve comigo, com a minha família, tudo que eles fizeram por mim e eu não pude retribuir dentro de campo. Acho que essa é a parte mais dolorosa, saber que tanta gente se entregou pela gente e infelizmente a gente não pôde colocar isso dentro de campo. Mas é gratidão, acredito que Deus sabe de todas as coisas e a gente ergue a cabeça e dá a volta por cima nesse momento tão doloroso”, disse a jogadora.
A eliminação do Brasil na fase de grupos da Copa do Mundo Feminina ocorreu pela terceira vez na história do torneio, algo que não acontecia desde 1995 e foi registrado pela primeira vez em 1991.
Com informações da Cazé TV e Portal Grande Ponto