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Maternidade do Divino Amor continua sem cirurgias eletivas

Atendimentos foram paralisados no fim do ano passado, quando o contrato da Prefeitura com os fornecedores de materiais médicos e hospitalares foi encerrado
Redação
03/06/2019 | 10:20

Responsável pela realização na rede pública da maioria das cirurgias eletivas no município de Parnamirim, a Maternidade do Divino Amor continua sem realizar procedimentos como histerectomia, vasectomia e laqueadura – as operações mais procuradas.

De acordo com Ricardo Cobucci, representante do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte em Parnamirim, até a última quinta-feira, 30 de maio, nenhuma nova informação havia sido passada à equipe médica e a situação da falta de materiais continuava a mesma.

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“Até o fim do plantão de hoje (última quinta-feira, 30), não recebemos nenhuma notificação da volta das cirurgias, e a carência de materiais continua do mesmo jeito”, disse o médico.

Os atendimentos foram paralisados no fim do ano passado, quando o contrato da Prefeitura com os fornecedores de materiais médicos e hospitalares foi encerrado.

De acordo com a secretária de Saúde de Parnamirim, Elisabete Carrasco, a maternidade já se encontra cem por cento abastecida dos materiais necessários aos procedimentos. De acordo com ela, ainda no mês de junho, o cronograma dos atendimentos será normalizado.

Segundo ela, a partir da primeira semana de junho, todos os pacientes que estavam na fi la de espera pelas cirurgias eletivas na maternidade do Divino Amor serão convocados para uma reavaliação e também para o reagendamento do procedimento.

“Regularizamos os contratos com empresas aqui do Estado e também a nível nacional. Todas as ordens de compra já foram realizadas e as empresas já estão entregando todos os materiais como, por exemplo, fi os cirúrgicos e soluções”, relatou.

A secretária informou, ainda, que, mesmo durante o período de espera pela regularização do novo contrato com os fornecedores, a maternidade realizou mutirões, aos sábados, com os membros da própria equipe.

“Os mutirões dos sábados ajudaram a não paralisar totalmente os atendimentos. Com a situação regularizada, vamos buscar atingir a meta normalizada, que são as cem cirurgias por mês”, destacou.