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Polícia Federal vai aos EUA para investigar caso das joias e cartões de vacina de Bolsonaro

Pelo menos um agente da polícia e um delegado embarcaram com destino aos Estados Unidos para coletar informações sobre Bolsonaro
Redação
25/04/2024 | 16:35

Uma equipe da Polícia Federal viajou aos Estados Unidos com o objetivo de reunir evidências relacionadas ao caso das joias sauditas e à fraude em cartões de vacina envolvendo o círculo próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O embarque de um delegado e um agente estava pendente da autorização do FBI para o compartilhamento de informações antes de confirmar a viagem.

Deputado Federal RJ Jair Bolsonaro em Natal (106)
Ex-presidente Jair Bolsonaro é investigado pelo Polícia Federal sobre caso das joias sauditas e fraude em cartões de vacina - Foto: José Aldenir/AGORA RN

De acordo com informações obtidas pela CNN, o delegado encarregado dos dois inquéritos na PF foi quem viajou para coletar informações a serem incluídas na investigação.

Além disso, a equipe tem a missão de reunir imagens e documentos que possam contribuir para a conclusão dos inquéritos sobre o caso das joias e sobre a suposta fraude em cartões de vacina.

Está previsto que os agentes visitem quatro cidades americanas: Miami, Orlando, Nova York e Wilson Grove. Também está planejado realizar depoimentos com os comerciantes das lojas onde as joias foram vendidas e recompradas.

A coleta desse material é considerada a etapa final da investigação. A expectativa é de que o inquérito seja concluído em maio. A conclusão pode resultar no indiciamento de Bolsonaro e de seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.

Duas semanas atrás, Cid prestou um novo depoimento à Polícia Federal, tratando, segundo investigadores, do inquérito das joias.

A investigação busca determinar se presentes oficiais da Presidência da República foram vendidos no exterior e os valores depositados em contas nos Estados Unidos.

A legislação proíbe a venda de presentes oficiais que não sejam de natureza estritamente pessoal, como alimentos e perfumes.

A investigação da Polícia Federal indica que relógios e esculturas foram negociados nos Estados Unidos.

Mauro Cid chegou a fechar um acordo de delação premiada. Enquanto isso, Bolsonaro nega quaisquer irregularidades no caso.

Com informações da CNN

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