Um dos sete deputados federais apontados pelo Psol como disseminador de desinformação e notícias falsas sobre os resgates dos atingidos pela tragédia climática no Rio Grande do Sul, General Girão (PL-RN) se defendeu das acusações. E rechaçou o pedido, feito pela bancada do Psol na Câmara Federal, para que ele e os demais parlamentares citados sejam denunciados ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Girão usou um trecho cortado de vídeo em que a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, dizia: “Não vai faltar dinheiro para o RS. O dinheiro vai chegar no tempo certo. Que não é agora, porque não tem nem o quê liberar, porque nós não recebemos as demandas dos prefeitos. Eles não sabem o que pedir porque a água não baixou”.
Girão comentou: “A ministra disse que não é o momento de mandar dinheiro para socorrer as vítimas, porque as prefeituras não o demandaram e que não há urgência em enviar recursos. É muita falta de empatia, ou sei lá o que mais, está certo?”.
Girão se defendeu. “Como general do Exército, entendo a situação que está ocorrendo no Rio Grande do Sul como de extrema urgência, o que demanda iniciativa do Governo Federal em agir. Porém, não vi na postura da ministra (Simone Tebet), nesse posicionamento, a preocupação necessária com o povo gaúcho. A fala da ministra diz que ‘o dinheiro vai chegar no momento certo – que não é agora’, tendo em vista que sequer os prefeitos sabiam o que demandar”, declarou.
O deputado continuou, afirmando que, “dessa fala, em específico, eu discordo, porque além de prefeitos estarem demandando vários itens de necessidade para o povo, é óbvio que todo material básico à subsistência humana, em uma situação como essa, dispensa qualquer requerimento”. “É dever primordial do Estado brasileiro zelar pela vida e integridade de seu povo, de sua nação”, afirmou.
