A candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral, voltou a acusar o adversário Pablo Marçal (PRTB) de ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). A declaração foi feita em um vídeo publicado em suas redes sociais nesta segunda-feira 26. No vídeo, Tabata desafia Marçal a participar de um debate promovido pela TV Gazeta no próximo domingo 1º.
Tabata escalou o tom das acusações e advertiu Marçal: “Não foge que vai ser pior”. Ela afirmou que Marçal tem demonstrado medo de ser preso e que considera a possibilidade de o adversário desistir da campanha. “Domingo que vem tem debate, os outros candidatos já disseram que não vão, vamos ser só eu e você”, afirmou a candidata.
O vídeo surge um dia após a campanha de Pablo Marçal ter se referido a Tabata Amaral como “Adélia Bispa de Harvard”. Além disso, Tabata comentou sobre o crescimento repentino de seguidores na nova conta de Marçal, sugerindo que isso não se deve apenas à sua aparência.
O cerco está se fechando. Não percam o debate @tvgazetaoficial @canalmynews no próximo domingo.
— Tabata Amaral (@tabataamaralsp) August 26, 2024
Não fuja, Pablo pic.twitter.com/84KuuqqlQZ
Após ordem judicial, plataformas começam a bloquear perfis de Pablo Marçal
Os perfis de Pablo Marçal (PRTB), empresário e candidato à prefeitura de São Paulo, começaram a ser removidos neste domingo 25, após a Justiça Eleitoral determinar a suspensão de suas redes sociais até o fim das eleições. A medida liminar foi concedida em resposta a um pedido do PSB, partido de Tabata Amaral, devido a suspeitas de abuso econômico na campanha.
No Instagram e TikTok, os perfis de Marçal já não estão acessíveis. Ao tentar visualizar o perfil no Instagram, a rede social informa que o conteúdo foi restrito em conformidade com a lei local após uma análise jurídica e de direitos humanos. No TikTok, o perfil ainda aparece, mas os vídeos publicados não podem ser visualizados, com a plataforma exibindo apenas uma mensagem de erro.
A decisão também ordena a suspensão das contas de Marçal no X (antigo Twitter) e YouTube, mas por volta das 9h deste domingo, esses perfis ainda estavam ativos. A Justiça Eleitoral determinou uma multa diária de 10 mil reais para o descumprimento da ordem.