12/01/2021 | 08:11
O Ministério da Saúde adiou reunião com governadores sobre o cronograma do plano nacional de imunização contra a covid-19 que aconteceria amanhã, uma vez que não há possibilidade de se definir uma data para o início da imunização, afirmou nesta segunda-feira, 11, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).
“Sem possibilidade de ter uma data definida amanhã para o início da vacinação, e também em razão da grave crise em Manaus, onde o ministro e sua equipe estão acompanhando, o Ministério da Saúde, em contato comigo agora há pouco, pediu o adiamento da agenda que estava prevista para esta terça-feira para a próxima terça-feira, dia 19”, disse Dias, coordenador do tema da vacina no Fórum Nacional de Governadores, em vídeo divulgado por sua assessoria.
Recebi um pedido de adiamento da agenda que teríamos amanhã (12), com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. A reunião ficou remarcada para a próxima terça (19). pic.twitter.com/ARVnvKP37q
— Wellington Dias (@wdiaspi) January 11, 2021
De acordo com o governador, o adiamento foi acatado uma vez que “não fazia sentido realizar uma agenda para marcar outra”, mas Dias cobrou do governo federal a definição de uma data para o início da a vacinação, afirmando ser “o mais esperado” pelos chefes dos Executivos estaduais.
“Dependemos dela para todo cronograma do plano estratégico nacional de imunização”, afirmou.
No Twitter a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, escreveu que espera que a reunião não seja adiada novamente e que aguarda que seja definido o calendário para vacinação.
Governador @wdiaspi, o RN confirma presença. Esperamos que a reunião não seja mais adiada, de fato aconteça, e seja resolutiva para que enfim tenhamos definido o calendário do início da vacinação no país. https://t.co/Fv7I4tNprO
— Fátima Bezerra (@fatimabezerra) January 12, 2021
Na segunda-feira, 11, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reforçou que o governo federal trabalha com três períodos de início da vacinação no país, sendo o mais otimista com começo a partir de 20 de janeiro e o mais demorado de 10 de fevereiro ao início de março.
O governo federal adquiriu 2 milhões de doses da vacina de Oxford-AstraZeneca e outras 6 milhões de doses da CoronaVac para uso emergencial, mas depende de autorização de uso emergencial pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e da disponibilidade dos imunizantes. No caso da vacina da AstraZeneca, o governo ainda aguarda a chegada de doses da Índia, enquanto as doses da CoronaVac estão em São Paulo.