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Diplomacia

Saiba onde pode acontecer o primeiro encontro entre Lula e Trump

Reunião entre os presidentes pode ocorrer na Cúpula da Asean, na COP30 em Belém ou em visita de Lula aos Estados Unidos
Redação
06/10/2025 | 15:41

Os governos do Brasil e dos Estados Unidos avaliam três possibilidades para o primeiro encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump, após conversa por telefone nesta segunda-feira 6.

Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, as opções incluem uma reunião durante a Cúpula da Asean, na Malásia, a partir de 26 de outubro; durante a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontece em Belém (PA) entre 10 e 21 de novembro; ou em uma possível viagem de Lula aos Estados Unidos.

Trump e Lula na ONU
Lula e Trump discutiram comércio e possíveis datas para encontro presencial em conversa telefônica de 30 minutos. - Foto: Reprodução

De acordo com nota do Planalto, Lula “aventou a possibilidade de encontro na Cúpula da Asean”, convidou Trump para participar da COP30 e também se dispôs a viajar aos EUA.

O governo classificou a conversa entre os dois como “amistosa”. O comunicado informou que ambos “relembraram a boa química que tiveram em Nova York”, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Na ocasião, Trump havia dito que teve uma “boa química” com o presidente brasileiro e manifestou interesse em negociar.

Durante a ligação, que durou cerca de 30 minutos, Lula pediu a retirada da sobretaxa de 40% imposta pelos Estados Unidos às exportações brasileiras e questionou as sanções aplicadas contra autoridades nacionais, entre elas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar continuidade às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Também participaram da ligação o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Mauro Vieira, Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação, e Fernando Haddad.

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