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Assistência

RN cria programa de fisioterapia e terapia ocupacional para pessoas com deficiência ou doenças raras

Nova lei garante reabilitação, prevenção e assistência integral a esse público na rede pública estadual
Redação
20/06/2025 | 13:59

O Governo do Rio Grande do Norte sancionou, nesta quinta-feira 19, a Lei nº 12.214, que institui o Programa de Fisioterapia e Terapia Ocupacional para Pessoas com Deficiência ou Doença Rara. A iniciativa foi oficializada pela governadora Fátima Bezerra (PT) e entra em vigor imediatamente.

O programa tem como público-alvo pessoas com deficiência ou com doenças raras atendidas por instituições de saúde e assistência social no estado. A proposta é garantir assistência especializada, reabilitação e prevenção de complicações físicas e cognitivas, além de promover educação em saúde voltada para as necessidades específicas desses grupos.

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Programa tem como público-alvo pessoas com deficiência ou com doenças raras atendidas por instituições de saúde e assistência social no estado. Foto: José Aldenir / Agora RN

Entre as ações previstas estão o tratamento de disfunções neurológicas, musculares e respiratórias, prevenção de lesões como escaras e queimaduras, além do fortalecimento físico e da orientação de cuidadores. A atuação dos profissionais também abrange a redução do uso de medicamentos e o tratamento de doenças inflamatórias e degenerativas.

Na área da terapia ocupacional, o programa visa desenvolver o grau máximo de independência funcional das pessoas assistidas, por meio de adaptações no cotidiano, organização dos espaços de vida, prevenção de perdas cognitivas e estímulo à autonomia e autoestima.

Para integrar o programa, os profissionais deverão estar devidamente registrados no CREFITO (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional). A lei também autoriza o governo a firmar convênios com instituições públicas e privadas para ampliar o alcance da política.

A medida reforça o compromisso da atual gestão com a inclusão e a saúde integral de populações historicamente invisibilizadas, como pessoas com deficiência e aquelas com doenças de baixa prevalência.