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Política

PT libera reeleição e decide por votação direta em vitória de ala de Lula e Gleisi

Modelo em que cada filiado pode votar no seu preferido para comandar a legenda não era adotado desde 2013
Redação
18/02/2025 | 06:47

O PT decidiu, numa reunião tensa do diretório nacional feita nesta segunda-feira 17, retomar a votação direta nas eleições internas, marcadas para 6 de julho. Todos os filiados poderão votar para eleger diretórios municipais, estaduais e nacional. O modelo em que cada filiado pode votar no seu preferido para comandar a legenda não era adotado desde 2013.

Os presentes também decidiram suspender, para as eleições de 2026, duas regras que vigoravam no partido: o limite de três mandatos consecutivos na executiva nacional e também em cargos públicos eletivos, como de deputados. Como o mandato de senador é maior (oito anos), a regra vetava o terceiro mandato seguido.

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Ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva (CNB) tende a ser o principal beneficiado com a volta das eleições diretas. Foto: Reprodução/CNN

Os limites impostos serviam para incentivar a renovação partidária, obrigado os mais experientes a ceder espaço para novas lideranças.

As mudanças foram uma vitória da CNB (Construindo um Novo Brasil) — tendência majoritária, que conta com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente do partido, Gleisi Hoffmann. No RN, a ala tem como integrantes nomes como o deputado federal Fernando Mineiro e a deputada estadual Divaneide Basílio.

O partido tinha decidido acabar em 2016 com a eleição direta, que agora foi retomada por 61 votos contra 24.

Favorito de Lula para presidir o PT, o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva (CNB) tende a ser o principal beneficiado com a volta das eleições diretas, dizem petistas.

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