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Economia

Motos são mais da metade de veículos emplacados no RN em 2022, diz Fenabrave

De acordo com a entidade, as vendas de motocicletas de janeiro a agosto deste ano cresceram 20,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. Acumulado tem incremento de 17,88%
Douglas Lemos
24/09/2022 | 08:21

A cada dez veículos novos vendidos no Rio Grande do Norte de janeiro a agosto deste ano, pelo menos cinco são motocicletas. Meio de locomoção mais barato que os carros e também mais econômica, as motos representam, em 2022, 52,72% dos veículos emplacados no Rio Grande do Norte, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Somente em agosto deste ano as vendas cresceram 20,7% em relação ao mesmo mês do ano passado.

De acordo com a Fenabrave, no acumulado do ano – de janeiro a agosto – foram emplacadas 13.304 motocicletas novas, em todo o RN; o número é superior ao de veículos de passeio e comerciais leves (10.375). Comparando com o acumulado do mesmo período de 2021, o resultado é um crescimento de 17,88%. É a maior alta de venda de veículos no estado, considerando carros de passeio, comerciais leves, caminhões, implementos rodoviários e ônibus. Além das motocicletas, apenas os ônibus tiveram aumento nas vendas no acumulado em 2022.

motos
Somente em agosto deste ano as vendas cresceram 20,7%. Foto: Reprodução

De acordo com o economista Janduir Nóbrega, o principal elemento que pesa a favor do aumento de motocicletas no Rio Grande do Norte é o preço. “A moto mais popular, essas de menor potência, está na casa dos R$ 8 mil, que aliás é o carro-chefe deste pacote”, afirmou o especialista. Nóbrega afirma que a facilidade de crédito também é um dos pontos que tem facilitado a vendas de motos. “É mais fácil pagar uma moto de 7 mil, do que pagar um carro de R$ 20 mil ou R$ 30 mil. Com R$ 500 de entrada você já sai com a moto. A facilidade do mercado de motos em relação ao de carro é muito diferente para o trabalhador com uma renda menor”, analisou.

Gabriel Souza é morador da Zona Norte e estuda na Zona Sul de Natal. Acabou comprando uma moto visando ter maior mobilidade e também economia de combustíveis. Um dos fatores que pesou na compra foram as obras na Avenida Felizardo Moura, que devem aumentar o trânsito na ponte Newton Navarro. “Terão vários engarrafamentos na ponte nova. Com isso, vou conseguir sair da Zona Norte sem ter tanto problema com o trânsito. Sem contar a economia, a moto faz em torno de 40 km/l no etanol, enquanto o carro faz médias, 8 km/l a 10 km/l”, ponderou o estudante.

Outro ponto levantado pelo economista foi o custo de manutenção, que costuma ser mais em conta que nos carros e que este tipo de veículo passou a ter mais presença também no interior do estado. “Hoje não é uma coisa incomum, chegar a uma fazenda, sítio, e o cara está tangendo o gado de moto. Ela passou a ser um substituto real da bicicleta e dos animais de maneira geral. Além de ser um veículo versátil que tem rapidez no deslocamento apesar dos riscos que ela traz para o condutor”, finalizou.

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