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Decisão

Moraes vota para condenar acusado de liderar acampamento golpista

Votação no plenário virtual vai até segunda-feira 30
Agência Brasil
20/06/2025 | 13:52

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira 20 pela condenação de Diego Dias Ventura a 14 anos de prisão pela participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Moraes vota para condenar acusado de liderar acampamento golpista - Agora RNMoraes vota para condenar acusado de liderar acampamento golpista - Agora RN

O voto do ministro foi proferido no julgamento virtual da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Diego, que foi acusado de atuar como um dos líderes do acampamento golpista que foi instalado em frente ao quartel do Exército, em Brasília.

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Moraes vota para condenar acusado de liderar acampamento golpista - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

De acordo com a manifestação de Moraes, Diego atuou na coordenação da logística do acampamento e participou dos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

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Para o ministro, o acusado também deve pagar R$ 30 milhões pelos danos causados pela depredação. O valor deverá ser dividido com os demais condenados pelas invasões. 

“O réu Diego Dias Ventura, após regular investigação, teve seu aparelho celular apreendido, sendo possível extrair conteúdos de mensagens e áudios compartilhados em diversos grupos de WhatsApp, nos quais atuava na coordenação da logística do acampamento instalado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, promovia arrecadação de recursos financeiros e articulava ações entre os participantes”, disse o ministro.

Em 2023, Diego chegou a ser preso, mas ganhou o direito de responder ao processo em liberdade.

A votação ocorre no plenário virtual da Primeira Turma da Corte e ficará aberta até segunda-feira (30).

Faltam os votos dos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin.

Defesa

Na manifestação enviada ao STF, os advogados de Diego Ventura defenderam a absolvição por falta de provas. Segundo a defesa, o acusado participou de uma “manifestação pacífica em Brasília” e não tem vínculo com atos de violência praticados por outras pessoas.

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