O homem atingido por disparos de arma de fogo efetuados por policiais militares do Rio Grande do Norte, na noite desta quinta-feira 04, em Goianinha, região do Litoral Sul potiguar, morreu. No veículo, estavam um taxista, outra passageira e a vítima. Os outros dois ocupantes do carro não sofreram ferimentos. A ocorrência foi registrada por volta das 21h, segundo a PM. A assessoria de imprensa da corporação confirmou a morte.
A vítima foi atingida na região da cintura, próxima ao glúteo, e encaminhado ao hospital de Goianinha, onde recebeu cuidados para estabilização antes de ser transferido para o Hospital Deoclécio Marques, na Grande Natal.
O major Alan Bruno, comandante do Batalhão da Polícia Militar em Canguaretama, explicou que os policiais responderam a uma denúncia de roubo do veículo e abriram fogo quando o motorista do táxi aparentemente não obedeceu a uma ordem de parada. Entretanto, ele esclareceu que a denúncia de roubo foi um equívoco.
Conforme o major, o carro é alugado e utilizado pelo taxista para transporte de passageiros na Paraíba. No entanto, o proprietário do veículo estranhou a movimentação do automóvel em direção ao Rio Grande do Norte e comunicou o suposto roubo à polícia paraibana, que, por sua vez, acionou a polícia potiguar.
Contrariando a versão da polícia, o taxista Basílio Neri, que dirigia o veículo, disse que os policiais dispararam contra o carro sem emitir qualquer ordem de parada.
O taxista explicou que pegou o casal em um shopping de João Pessoa, com destino à praia da Pipa. Como não conhecia os clientes, solicitou ao empregador para acompanhar a viagem. Contudo, o homem ficou sem sinal de internet, acionou o seguro para rastrear o carro via GPS, e a equipe, equivocadamente, acionou a polícia acreditando se tratar de um assalto.
*Com informações do G1 RN.
