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Internacional

Governo brasileiro condena bombardeios em zona humanitária de Gaza

Ao menos 110 pessoas morreram, inclusive mulheres e crianças
Agência Brasil
05/01/2025 | 08:00

O Ministério das Relações Exteriores publicou na noite de sexta-feira 3 uma nota condenando os bombardeios israelenses realizados nos dias 2 e 3 na Faixa de Gaza. Ao menos 110 pessoas morreram, inclusive mulheres e crianças.ebcebc

Os ataques aéreos tiveram grande impacto sobre civis, por terem atingido regiões consideradas zona humanitária segura. “Entre as vítimas fatais, ao menos 12 se encontravam em acampamento para deslocados na localidade de Al-Mawasi”, destacou a nota.

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Itamaraty - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A diplomacia brasileira reforçou a obrigação de Israel de proteger a população dos territórios ocupados, de acordo com o Direito Internacional Humanitário. E fez um apelo por um acordo de paz. “O governo brasileiro reitera seu apelo por um cessar-fogo permanente e abrangente, que inclua a libertação de todos os reféns e a entrada desimpedida de ajuda humanitária em Gaza.”

A nota defende ainda o compromisso do Brasil com uma solução que viabilize a existência dos dois Estados, “um Estado palestino independente e viável, convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, o que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, com Jerusalém Oriental como sua capital”, afirma o comunicado.

A intensificação dos bombardeios das Forças de Defesa de Israel em toda a Faixa de Gaza desde a madrugada de quinta-feira 2 levou o comissário da Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos (Unrwa) Philippe Lazzarini, a afirmar nas redes sociais que “nenhuma zona humanitária é segura”. O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), no norte de Gaza, alertou que as bases de sobrevivência dos palestinos estão sendo dizimadas.

De acordo com a agência das Nações Unidas, há mais de 14 mil pacientes na lista de espera necessitando de evacuação médica para o exterior que estão impedidos pela proibição de acesso das autoridades israelenses.

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