A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Nordeste (Fetronor) lançou nesta sexta-feira 11, no auditório do Sest Senat Natal, o livro “Fetronor 50 Anos – A luta pelo transporte de passageiros de ontem, hoje e amanhã”. Foi durante o seminário “Caminhos do Futuro: Desafios e Oportunidades no Transporte de Passageiros”, que marcou as comemorações pelas cinco décadas da entidade.
A obra faz um resgate histórico da fundação da Fetronor, em abril de 1975, e aborda os principais marcos da atuação da Federação ao longo dos anos, desde os primeiros embates por melhores condições operacionais até as discussões atuais sobre inovação, mobilidade urbana e sustentabilidade. O livro também aponta caminhos para o futuro do setor, com base na experiência acumulada pelas empresas e lideranças do transporte de passageiros.

Para o presidente da Fetronor, Eudo Laranjeiras, o lançamento da publicação é um momento simbólico e estratégico. “Chegar aos 50 anos é um feito significativo, sobretudo em um setor tão desafiador como o transporte público. Este livro mostra que nossa Federação esteve presente nos principais debates, sempre buscando avanços. Ele celebra nossa trajetória, mas também reforça nosso compromisso com o futuro”, afirmou.
O seminário que marcou o lançamento contou com a presença de representantes da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). O presidente da CNT, Wander Costa, destacou a importância da publicação. “É uma iniciativa que valoriza a memória do setor e ajuda a projetar os próximos passos. Uma contribuição relevante para o transporte de passageiros no Brasil”, disse.
Entre os palestrantes, o consultor da CNT Bruno Batista abordou a transição energética e a descarbonização no transporte público, enquanto o Diretor Executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos – NTU, Francisco Christovam, falou sobre o tema “mobilidade urbana”.
Além deles, o ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega discutiu os desafios econômicos do Brasil, como a crise fiscal, produtividade estagnada e os impactos das políticas externas na economia global.