O presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed), Geraldo Ferreira, admite que poderá ser candidato a prefeito de Natal em 2016. Em entrevista ao Agora RN nesta quinta-feira (11) Geraldo, que também é vice presidente do PPS no RN, garante que tem apoio da classe médica, que inclusive já exigiu dele uma posição sobre sua possível candidatura.
“Os colegas estão me ligando nos grupos de médicos de Natal, quase três mil médicos, todos me pediram uma posição e eu disse que há na categoria médica um anseio por uma candidatura diferente das tradicionais. Há uma insatisfação generalizada com as políticas nacionais do PT, que está dividindo a sociedade, que tem acentuado problemas na condução da saúde, na violência, e há uma posição política da categoria médica que se reflete na busca de uma candidatura que represente essas posições”, disse o médico.
Ainda na avaliação de Geraldo, a categoria médica levanta bandeiras como as da meritocracia, contra os privilégios das minorias, a favor do trabalho, da família e da moralidade e essas bandeiras precisam ser representadas por um candidato a prefeito em Natal. Questionado se estaria disposto a ser esse representante, ele assente: “Se for um chamado da categoria e da sociedade – porque ninguém pode sair candidato de si mesmo a qualquer coisa -, a base seria a minha categoria profissional estendendo-se por toda a área da saúde, lembrando que temos uma categoria muito forte. Além disso, precisaríamos também do apoio dos grupos das manifestações que ocorreram em Natal ultimamente contra o governo Dilma, e a partir daí ganharemos toda a sociedade. Se houver esse chamado eu assumo como uma missão”, avisa.
Na semana passada em entrevista ao Agora RN, o presidente do PPS, Wober Júnior, disse que “Geraldo Ferreira seria um grande nome” para a disputa pelo pleito eleitoral em Natal em 2016. Geraldo disse que durante muito tempo os debates foram aprofundados internamente na classe médica e foram “afunilando” para o nome dele. “Eles acham que deve ser o meu nome. Eu acho que vai ter muita conversa, vamos ter que ter muita tranquilidade e pé no chão”, acrescenta Ferreira.
Para ele, resta saber se a categoria médica vai se engajar e a partir disso partir para as conversações. “A candidatura precisa muito da classe médica e desses grupos que foram às ruas contra o governo Dilma, Para se sair com uma candidatura desse nível precisa esses grupos se engajarem”, conclui.
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