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Tensão

Al-Qaeda ameaça atacar judeus após decisão de Trump de reconhecer Jerusalém

Líder do braço iemenita do grupo disse que ‘os muçulmanos da região ocupada devem matar todos os judeus, atropelando-os ou esfaqueando-os’
Estadão
23/01/2018 | 13:56

Um líder do braço da Al-Qaeda no Iêmen convocou os militantes do grupo a cometer ataques com facas e carros contra judeus em resposta à decisão do presidente americano, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, informou nesta terça-feira, 23, a ONG SITE Intelligence Group, que monitora a atividade terrorista no mundo.

Citando uma gravação de vídeo feita pela Al-Qaeda, o SITE disse que Khaled Batarfi, considerado número dois do grupo na Península Arábica, também alertou que nenhum muçulmano tinha o direito de ceder parte alguma de Jerusalém.

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“Os muçulmanos da região ocupada devem matar todos os judeus, atropelando-os, esfaqueando-os ou usando qualquer arma contra eles, ou queimando suas casas”, disse Batarfi na gravação de 18 minutos intitulada “Nosso dever em relação à nossa Jerusalém”, de acordo com o SITE. “Todo muçulmano precisa saber que os americanos e o Ocidente descrente, e acima de tudo os britânicos e franceses, são a razão original por trás da existência dos judeus no território palestino.”

O líder do grupo disse ainda que os muçulmanos nos países ocidentais, incluindo os EUA, foram obrigados a focar nos interesses dos judeus e dos americanos. “Devem estar ansiosos para se preparar assim que possível e conduzir operações jihadistas contra eles”, acrescentou.

Trump despertou a fúria dos palestinos em dezembro após anunciar que os EUA reconheciam Jerusalém como capital de Israel, e disse que tinha a intenção de transferir a embaixada americana para a região.

O vice-presidente americano, Mike Pence, em uma visita a Israel, disse na segunda-feira que a embaixada dos EUA será transferida de Tel-Aviv para Jerusalém até o fim de 2019.

Batarfi é um dos 150 membros da Al-Qaeda na Península Arábica presos que foram libertados quando o grupo militante, considerado um dos braços mais mortíferos da rede fundada por Osama bin Laden, capturou o porto da cidade iemenita de Mukalla em 2015. / REUTERS

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