29/03/2018 | 11:46
O Governo do Estado e a Prefeitura do Natal ingressaram com ações judiciais pedindo o reconhecimento da ilegalidade da greve dos professores das redes públicas estadual e municipal, respectivamente.
Os profissionais da educação paralisaram as atividades há no início da semana e exigem reajuste de 6,81% do piso salarial.
Segundo as ações judiciais, as procuradorias alegam que não há fundamentação para a greve. As medidas pedem o reconhecimento da ilegalidade da paralisação, o retorno imediato dos professores às salas de aula e a aplicação de multa ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte), em caso de descumprimento.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seec), 35% das 610 unidades escolares aderiam – de forma total ou parcial – à greve. A paralisação já interfere no andamento do projeto de educação.
O Governo do Estado já apresentou cinco propostas (todas beneficiando ativos e inativos) de reajuste aos professores. No entanto, as medidas foram rechaçadas pelos docentes estaduais.
Até o momento, segundo a Seec, não há uma nova proposta para ser apresentada.
A Secretaria Municipal de Educação (SME) ainda não apresentou balanço sobre a paralisação.