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Balanço
BNDES registra lucro líquido de R$ 6,36 bilhões até setembro
Resultado bruto com participações societárias atingiu R$ 5,76 bilhões e influenciou positivamente o resultado
Redação
14/11/2018 | 16:46

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 6,36 bilhões até o final do terceiro trimestre de 2018, um crescimento de 98,7% ante o mesmo período de 2017. O lucro obtido foi influenciado pelo melhor resultado com participações societárias (+ R$ 2,87 bilhões, aumento de 99,4%) e pela redução de R$ 3,95 bilhões da despesa com provisão para risco de crédito (70,2% menor do que a constituída no período anterior).

O desempenho das participações societárias de todo o Sistema BNDES (incluindo BNDESPAR) entre janeiro e setembro deste ano refletiu o crescimento de R$ 1,98 bilhão (119,5%) do resultado de alienações de investimentos, com destaque para a venda de ações de Petrobras, Eletropaulo e Vale. Ao final de setembro, a participação do Sistema BNDES na Petrobras era de 15,24%, ante 16,54% em dezembro de 2017.

Também foram relevantes para a composição do resultado com participações societárias, a reversão no valor de R$ 467 milhões de perdas por impairment, realizada no primeiro semestre, e o aumento do retorno com dividendos e juros sobre capital próprio, de R$ 594 milhões (uma variação de 94,59%) até setembro.

O valor da carteira de participações societárias (participações em coligadas e não coligadas e em fundos de investimento de renda variável) atingiu R$ 99,70 bilhões em setembro, crescimento de R$ 14,20 bilhões (16,60%) no trimestre, decorrente da valorização, da ordem de R$ 13,59 bilhões, da carteira de participações em sociedades não coligadas, especialmente dos investimentos na Petrobras, Vale e Eletrobras.

Provisão

Houve redução de necessidade de constituição de provisão para risco de crédito, ao contrário do observado nos primeiros nove meses de 2017, passando de R$ 5,64 bilhões para R$ 1,68 bilhão entre janeiro e setembro de 2018.

Intermediação

O resultado bruto de intermediação financeira apresentou redução de R$ 2,26 bilhões (queda de 18,25%) nos primeiros nove meses de 2018, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A queda reflete o declínio do volume e da rentabilidade da carteira de crédito e a queda da rentabilidade da carteira de títulos e valores mobiliários, acompanhando a redução das taxas médias de mercado.

Ativos

O ativo do Sistema BNDES totalizou R$ 791,48 bilhões em setembro de 2018, redução de R$ 42,98 bilhões (5,2%) no trimestre, provocada principalmente pelo pagamento antecipado de R$ 70 bilhões em dívidas com o Tesouro Nacional.

A carteira de crédito e repasses, líquida de provisão, representava 63,9% dos ativos totais em setembro, e registrou declínio de R$ 12,87 bilhões (2,5%) no trimestre, em razão, basicamente, do volume de liquidações, que superou o volume de desembolsos em R$ 22,98 bilhões, atenuado por efeito cambial e de apropriação de juros e atualização monetária no período.

A boa qualidade da carteira se manteve, com a concentração de 94,6 % das operações entre os níveis de risco AA e C, considerados de baixo risco, percentual superior à média de 90,4% do Sistema Financeiro Nacional (SFN), divulgada em junho pelo BACEN.

Inadimplência

A inadimplência acima de 90 dias também apresentou aumento no trimestre, passando de 1,45% em junho para 2,94% em setembro, porém ainda inferior à média do SFN (3,04% em junho e 3,03% em setembro).

Desconsideradas as operações cujas prestações são integralmente honradas pela União, o índice de inadimplência do BNDES seria de 1,67% (90 dias). O índice de renegociação, que compreende as operações de crédito renegociadas nos últimos 12 meses, reduziu de 4,80% em junho para 4,75% em setembro.

Funding

Em 30 de setembro de 2018, Tesouro Nacional e FAT/PIS-PASEP representavam 38,2% e 35,8%, respectivamente, das fontes de recursos do BNDES. Por conta do pagamento antecipado de R$ 70 bilhões feito ao Tesouro durante o trimestre, a dívida com o TN recuou 17,7% e encerrou o período em R$ 302,52 bilhões.

O saldo do FAT totalizou R$ 264,50 bilhões em setembro, um acréscimo de 1,06% no trimestre. No ano, ingressaram R$ 13,55 bilhões de recursos do FAT e o BNDES retornou R$ 15,45 bilhões ao FAT a título de amortização e juros.

Já o passivo com o Fundo PIS-PASEP totalizou R$ 19,23 bilhões ao final de setembro, com redução de 30,6% na comparação com dezembro de 2017, devido às liquidações antecipadas de R$ 9,37 bilhões no período.

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