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Política

Rogério diz que PL usará 2024 como trampolim para 2026 e fala em derrotar ‘desgoverno’ do PT

Senador não descarta ser candidato a governador, mas afirma que não é o momento de definição. Para ele, porém, é preciso construir um projeto político desde agora
Redação
25/06/2024 | 08:02

Licenciado do mandato pelos próximos quatro meses, para se dedicar à campanha eleitoral, o senador Rogério Marinho vê o pleito de 2024 como um trampolim para 2026.

Presidente do PL no Rio Grande do Norte, o senador afirma que as alianças estabelecidas para as eleições de prefeito contemplam um acordo para que as lideranças políticas apoiadas neste ano retribuam o apoio em 2026, quando o PL pretende ter candidato tanto ao Governo do Estado quanto para o Senado.

Presidente do PL no Rio Grande do Norte, senador Rogério Marinho - Foto: Reprodução
Presidente do PL no Rio Grande do Norte, senador Rogério Marinho - Foto: Reprodução

“Temos a responsabilidade de trabalharmos o partido para que ele possa disputar eleições em 2026 para fazermos uma bancada federal consistente, termos candidato ao Senado, disputarmos o Governo do Estado. Para isso, precisamos mostrar para a população o que nós representamos, e que há uma necessidade de que os partidos políticos, o PL de forma particular, possam mostrar uma nitidez do ponto de vista ideológico, para que a população possa distinguir quem de fato possa representá-la”, afirma o senador, em entrevista ao AGORA RN.

Rogério tem o nome especulado para ser candidato a governador em 2026. Ele não descarta a possibilidade, mas afirma que não é o momento de definição. Para ele, porém, é preciso construir um projeto político desde agora.

“Todo agente público, todo detentor de mandato eletivo, ficaria extremamente honrado em se candidatar e vencer uma eleição para o Governo do Estado, em especial o Rio Grande do Norte, que precisa mudar suas práticas administrativas. Estamos ficando para trás no processo de competitividade que existe com estados vizinhos. Estamos com fragilidade na infraestrutura, educação, segurança, geração de emprego e oportunidades. Há um sentimento de desesperança. Estamos em busca de uma alternativa que possa mudar essa situação de desgoverno que passamos. Qualquer candidatura ao Governo do Estado, necessariamente, precisa ser trabalhada junto a outros partidos políticos e a população. Não é uma decisão a ser tomada nesse momento, até porque antes de 2026 tem 2024”, enfatiza o senador do PL.

O parlamentar acrescenta que o PL está se posicionando em 2024 “de tal maneira que as candidaturas que estamos apoiando agora tenham compromisso conosco em 2026”. “Precisamos que esse compromisso exista”, ressalta.

Na entrevista ao AGORA RN, Rogério Marinho frisou também que não vê avanços no Rio Grande do Norte provenientes do alinhamento institucional entre a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) e a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Se você tem um governo estadual alinhado politicamente com o federal, esperamos que haja uma mudança do ponto de vista de investimentos, que de fato eles cheguem ao cidadão. Agora estamos no sexto ano da governadora Fátima, e o que nós sentimentos é um clima de desesperança, de frustração, desde a segurança pública até o fato de que a infraestrutura do Estado está em frangalhos”, lista.

“É um governo incompetente, que não tem a capacidade gerencial que se esperaria de uma governadora que pelo segundo mandato administra o Estado. Acho que Fátima presta um desserviço ao RN, e prestou um desserviço maior ainda em se colocar como candidata novamente”, emenda.

O PL tem hoje 23 prefeitos com mandato e cerca de 80 pré-candidatos a prefeito e vice, além de aproximadamente 1,4 mil pré-candidatos a vereador. A legenda está organizada em 115 municípios. Antes da chegada de Rogério Marinho ao comando, a sigla, segundo ele, só estava em 35 cidade. O presidente anterior era João Maia, hoje deputado federal pelo PP.

DEFESA DO PL. O senador da República frisou, ainda, que o PL vai defender nas eleições de 2024 uma plataforma que dê ao eleitor a oportunidade de notar nitidamente o que a sigla tem como programa.

“O que tenho defendido é um conjunto de valores que representa a maioria da população brasileira, de respeito à família, contra a descriminalização das drogas, a favor de uma política de segurança mais eficaz que combata a glamourização da esquerda em relação aos criminosos, respeito ao direito de propriedade, Estado eficiente, processo de desburocratização e diminuição da carga de impostos, defesa de um legado econômico virtuoso que resgatou o país da catástrofe econômica que o PT nos enfiou, nova lei de liberdade econômica, estamos falando de um legado que temos orgulho de defender para evitar que o PT destrua tudo de bom que foi feito nos últimos anos”, declara.

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