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Saúde

Médicos que atuam na rede pública do RN paralisam atividades por tempo indeterminado

Impasse que levou o sindicato a deflagrar a greve envolve o pagamento de gratificação de incentivo à qualificação
Redação
29/03/2022 | 09:47

Médicos que atuam na rede pública estadual iniciaram uma paralisação por tempo indeterminado nesta segunda-feira 28. A greve já havia sido deflagrada na semana passada, mas os atendimentos haviam sido mantidos. As informações são do G1 RN.

Segundo o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed-RN), Geraldo Ferreira, os profissionais deverão suspender atendimentos agendados e cirurgias eletivas. Além disso, a categoria deve reduzir cerca de 50% dos médicos que atuam em urgências e emergências. “Se o plantão tem quatro profissionais, vão ficar dois e os outros ali na retaguarda, se ocorrer algo extraordinário”, afirmou.

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Hospital Walfredo Gurgel. Foto: José Aldenir/Agora RN.

De acordo com Geraldo, os efeitos da greve já estão sendo percebidos no Hospital da Polícia Militar, Walfredo Gurgel, Centro de Reabilitação Infantil e Adulto (CRI/CRA).

Os profissionais pedem a ampliação dos níveis de carreira de 16 para 20, bem como o reajuste de 3% no salário para cada nível alcançado. Mas, a categoria e o governo apontam um acordo sobre o assunto, com a garantia de implementação de 2% já em abril. Além disso, existe a possibilidade de um aumento de 0,5% a partir de dezembro, tendo paridade entre ativos e inativos.

O impasse que levou o sindicato a deflagrar a greve envolve o pagamento de gratificação de incentivo à qualificação. No entendimento da Secretaria de Saúde Púlica (Sesap), esse benefício só pode ser dado a qualificação superior à exigida para ingresso no cargo. “Dos 1.092 médicos efetivos da Sesap, apenas 125 enviaram seus títulos para avaliação, sendo 37 aprovados e 10 em avaliação, os 78 reprovados não apresentaram os documentos de forma integral, estão em estágio probatório ou apresentaram títulos necessários ao ingresso no cargo”, disse a Sesap.

“A gestão da Sesap reforça sua disposição em negociar e manter diálogo com a categoria, reforçando a necessidade de manutenção do melhor atendimento à população”, afirmou o governo.

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