O Diário Oficial traz hoje a licença ambiental da Petrobras para operar o Campo de Pitu. A previsão é de que nos próximos cinco anos sejam investidos 3 bilhões de dólares (R$ 15 bilhões, pelo câmbio atual) na margem equatorial, que é formada por outras quatro bacias sedimentares, além da Potiguar.
“Isso significa um novo ciclo de desenvolvimento econômico para o Rio Grande do Norte liderado pela Petrobras. É um incremento para nossa economia, tendo em vista a capilaridade que tem a cadeia produtiva de petróleo e gás, gerando emprego e renda para o povo, além do incremento das receitas tributárias para o Estado e de royalties para os municípios”, comemorou a governadora Fátima Bezerra.
Além da licença ambiental, o Ibama também autorizou a limpeza de casco da sonda que será deslocada para o Rio Grande do Norte nos próximos dias. O campo fica a cerca de 60 quilômetros da costa potiguar.
Primeira licença
Segundo o Ministério de Minas e Energia, esta foi a primeira licença de exploração expedida pelo IBAMA para Petrobras explorar a Margem Equatorial, que vai do litoral do Rio Grande do Norte ao Estado do Amapá. Inicialmente, o pedido havia sido feito para a exploração começar pelo Amapá.
Entretanto, o IBAMA não liberou a licença, alegando que a região é a foz do Rio Amazonas, apesar que tecnicamente a área que a Petrobras queria perfurar poços ficasse a uma distância de quase 600 quilômetros da costa do Amapá e da foz do Rio Amazonas. Impedido de perfurar, a sonda foi transportada para o litoral do Centro do Oeste do Brasil.