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Meio Ambiente

Cerca de 80 kg de resíduos de óleo são encontrados no litoral do RN

Marinha e Ibama coletaram amostras para análise de procedência
Isabelly Noemi
25/09/2023 | 11:29

As manchas de óleo vistas nas praias do litoral sul do Rio Grande do Norte no último domingo 24, somam cerca de 80 kg. De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), eles foram notificados no sábado 23 sobre as manchas na Praia de Camurupim e rapidamente acionaram a Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Urbanos da cidade de Nísia Floresta. 

Conforme explicou o órgão, foi realizada a limpeza por parte do município e logo em seguida a Marinha e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estiveram na localidade e coletaram amostras do óleo encontrado. Eles afirmam que foram encontrados aproximadamente cerca de 80 kg de resíduos encontrados, mas a pesagem exata ainda está em andamento.

Manchas Óleo Praia de Camurupim (31)
Manchas de óleo na Praia de Camurupim . Foto: José Aldenir/AGORA RN

Segundo o professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), e coordenador do Projeto Cetáceos Costa Branca, Flávio Lima Silva, o reaparecimento de pelotas de óleo é previsto em casos como o ocorrido em 2019. “Parte do óleo pode ter sido depositada no fundo do mar ou na praia e reaparecer meses após, em função das condições meteorológicas e oceanográficas, como direção e velocidade dos ventos e das correntes marítimas no atual período. Entretanto, somente análises laboratoriais podem confirmar a relação com o derramamento de 2019”, explicou, por meio da comunicação do Idema

Ainda em conversa com o AGORA RN, o professor esclareceu que é muito cedo para afirmar que o óleo esteja relacionado ao caso de 2019, mas afirmou que é muita coincidência sempre ocorrer no meio de setembro. 

Marinha e Ibama recolheram amostras de óleo. Foto: José Aldenir/ AGORA RN
Marinha e Ibama recolheram amostras de óleo. Foto: José Aldenir/ AGORA RN

Segundo o secretário de Nísia Floresta, Bismarck Pereira, não deve ser o mesmo óleo em razão da textura do material. “O óleo foi em um local concentrado, em uma faixa de 300 a 400 metros aqui na Praia de Camurupim, mas é um óleo diferente daquele da crise do óleo, ele é até mais fácil de pegar, não gruda. É totalmente diferente do óleo da crise. É um óleo novo.”, explicou ele. 

Em nota, a assessoria do Idema esclareceu que o Comando Unificado esclarece que o monitoramento das praias do litoral potiguar é realizado rotineiramente. No sábado 23, a equipe do Município de Nísia Floresta realizou vistoria no local e a mesma recolheu o material. O resíduo foi conduzido para a estação de transbordo do município. Além disso, a Secretaria de Nísia Floresta acionou a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil para comunicar sobre a ação de limpeza.

O órgão informa que, caso seja verificada a presença de óleo nas praias, a orientação é entrar em contato com o Disque 185 (Marinha do Brasil) ou com a Defesa Civil Estadual, por meio do (84) 3232-5155  ou do 190. 

Histórico de aparecimento do óleo

Há cerca de quatro anos, manchas de óleo poluíram diversas praias do Brasil, sendo um dos maiores desastres ambientais do país.Os primeiros resíduos foram encontrados nas regiões litorâneas do Nordeste. Na época, os apontamentos sobre os responsáveis foram inconclusivos. 

Em 2021, a Polícia Federal identificou o navio petroleiro grego Bouboulina como responsável pelo derramamento de óleo no mar, causando um custo estimado de R$188 milhões para o poder público na limpeza de praias e oceanos.

 

Bismarck Pereira- Secretário de Meio Ambiente de Nísia Floresta. Vídeo: Reprodução/IDEMA

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