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Pleitos
Professores estabelecem reivindicações para vencedor das eleições ao governo
Seja quem for eleito, o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN, José Teixeira da Silva, diz que a pauta será a mesma
Redação
24/10/2018 | 17:45

Educação pública de qualidade referenciada para os filhos dos trabalhadores, equiparação do piso dos professores com as demais profissões até 2020, aumento do investimento em educação de 5% para 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Essas são as principais pautas que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte) vai entregar ao candidato vencedor das eleições, seja Fátima Bezerra ou Carlos Eduardo Alves.

De acordo com o coordenador geral do Sinte, José Teixeira da Silva, existem muitas preocupações dos profissionais de educação no plano federal, principalmente se o candidato Jair Bolsonaro vencer as eleições. Uma delas está relacionada às universidades federais, que seriam privatizadas e o governo não teria mais atribuições com instituições de ensino superior. A outra está ligada ao ensino fundamental, no qual o programa de Bolsonaro defende um ensino à distância, o que para José Teixeira significa “criança longe da escola”.

Esse ponto no programa de Bolsonaro tem gerado preocupações entre os professores, principalmente porque o piso salarial do magistério precisa ser revisto. Na avaliação de José Teixeira, o caminho a seguir é o de ensino em tempo integral e escolas públicas profissionalizantes. A correção do piso dos professores este ano será de 7,8%, mas, para o próximo, a previsão é que fique em apenas 4,9%. Os professores querem o salarial igual ao dos profissionais liberais quando entram no mercado de trabalho, cuja média é de R$ 5 mil para os engenheiros, por exemplo, enquanto que para o valor mal chega à metade.

Os professores também vão exigir – do vencedor das eleições estaduais – uma melhor estrutura física para o trabalho, estrutura pedagógica, formação inicial e continuada para os profissionais, além da valorização salarial. “Estamos sempre dispostos a negociar, mas não podemos admitir intransigências de governos. Se Bolsonaro vencer e adotar a intolerância e os governadores apoiarem isso, sem dúvida teremos problemas, mas vamos vencê-los”, disse José Teixeira.

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