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Pesquisa
Urucum: aditivo alimentar natural pode barrar células cancerígenas
Em última análise, o urucum poderia ser um ingrediente chave de um novo superprotetor solar
Por Redação
27/11/2017 | 18:15

Pesquisadores descobriram algumas propriedades especiais do aditivo alimentar natural urucum: propriedades que podem bloquear o desenvolvimento de certas células cancerígenas da pele em camundongos.

Aparentemente, o colorau, que foi muito usado por tribos antigas como pintura de corpo, e agora é mais fácil de ser encontrado como corante alimentar, contém um composto que impede a formação de células cancerígenas provocadas pela radiação ultravioleta.

O composto em questão é chamado bixina, e foi descoberto como parte de testes à procura de moléculas para ativar a via Nrf2 do corpo, que ajuda a fortalecer as células humanas contra a exposição a agentes cancerígenos.

A descoberta foi feita por uma equipe da University of Arizona College of Pharmacy, e os testes já foram iniciados em ratos em laboratório. Os animais que foram injetados com bixina mostraram uma reação à radiação UV muito menor do que aqueles que não foram, o que comprova a teoria de que o composto bloqueia as células cancerosas de alguma forma.

Georg Wondrak, que liderou o estudo, acredita que o composto induz as células à produção de antioxidantes protetores e fatores de reparação impedindo as células cancerosas de se formarem. “Se você evitar queimaduras solares, poderá evitar também um maior risco de formação do câncer. Essa é a lógica”, disse Barbara Wondrak Grijalva para o Tucson News.

O próximo passo é, naturalmente, ver se o mesmo efeito pode ser reproduzido em humanos. Isso é um processo que pode demorar algum tempo, mas considerando que o urucum já está aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, como seguro para o consumo humano, significa que podem haver menos obstáculos regulatórios do que o normal.

Em última análise, o urucum poderia ser um ingrediente chave de um novo superprotetor solar, mas que funcionaria de dentro para fora, em vez de ser aplicado sobre a pele. Os pesquisadores por trás da descoberta acreditam que os tratamentos poderiam estar prontos em cerca de cinco anos.

Eventualmente, os alimentos podem ter anato adicionado para proteger contra danos da pele, envelhecimento (danos causados ​​pela exposição aos raios UV), e câncer da pele. “Nós só sabemos que nossos compostos podem proteger contra queimaduras solares através de um novo mecanismo muito interessante”, explicou Georg para Tucson News. “Ele ajuda as células a montarem uma resposta que as protege dos danos na pele pela luz UV: queimaduras solares”

Anualmente em todo o mundo, cerca de 2 a 3 milhões de cânceres de pele não-malignos são diagnosticados contra 132 mil malignos.

 

 

Fonte: Jornal da Ciência

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