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Doença

Sesap aumenta vigilância para Febre do Oropouche no RN; saiba

Não há nenhum caso confirmado para Febre do Oropouche no RN | Foto: Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz
Redação
22/07/2024 | 10:43

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou, nesta segunda-feira (22), que intensificou as ações de vigilância e controle da Febre do Oropouche no Rio Grande do Norte desde o final de maio deste ano. A medida, segundo a Sesap, é uma resposta ao aumento dos casos da doença em diversos estados brasileiros e visa prevenir a disseminação do vírus no estado.

De acordo com a Sesap, até o momento, não há nenhum caso confirmado para Febre do Oropouche no RN. A doença é causada por um arbovírus e tem sintomas muito parecidos com os de dengue e chikungunya, como dores de cabeça, musculares e articulares, náusea e diarreia. Por conta disso, o diagnóstico laboratorial é fundamental para o acompanhamento dos casos.

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Não há nenhum caso confirmado para Febre do Oropouche no RN | Foto: Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz

Assim, há pouco mais de um mês, em meados de junho, a Sesap emitiu uma nota técnica a todos os municípios potiguares tratando das ações de vigilância necessárias para a doença. De forma semelhante, neste mês de julho, o Ministério da Saúde também emitiu uma nota técnica a respeito da Febre do Oropouche.

“A febre de Oroupuche é uma doença já conhecida pelos profissionais da Região Amazônica e, nos últimos meses, foram identificados casos em regiões não endêmicas. Por isso, desde então estamos realizando uma vigilância ativa, desde uma busca retrospectiva, por meio dos testes no Lacen, como proativa, na liberação de notas técnicas informativas e treinamento de equipes”, explica a coordenadora de vigilância em saúde da Sesap.

De acordo com a Sesap, a transmissão da doença é feita principalmente por mosquitos, em especial o Culicoides paraenses, popularmente conhecido como maruim. O período de incubação do vírus pode variar de 3 a 8 dias, com ele permanecendo no sangue por 2 a 5 dias após o início dos sintomas.

A orientação quanto ao tratamento da doença, segundo a Sesap, é repouso e cuidados dos sintomas, com acompanhamento médico. O período de incubação do vírus pode variar de três a oito dias, com ele permanecendo no sangue por dois a cinco dias após o início dos sintomas. A fase aguda da doença geralmente dura de dois a sete dias.

A principal medida de prevenção deve ser evitar áreas com maruim. Caso esteja neste tipo de local, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e repelentes nas áreas expostas; tal qual na dengue, manter a casa livre de criadouros de mosquitos. Para amenizar os ataques as pessoas podem adotar medidas preventivas como: óleos a base de citronela, cravo e folhas de neem aplicado no ambiente; telas de proteção nas portas e janelas das casas e escolas; eliminação de matéria orgânica nas imediações das propriedades.

De acordo com a Sesap, as medidas visam diminuir a proliferação do mosquito, incluindo a eliminação de locais onde eles se reproduzem e descansam, como áreas úmidas e ricas em matéria orgânica. A limpeza urbana, o saneamento e o uso de repelentes são essenciais para o controle do vetor.

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