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Política

João Maia confirma que Rogério Marinho assumirá comando do PL

Segundo João Maia, a data definitiva para a posse de Rogério Marinho deve ser definida em reunião com a Executiva Nacional do PL
Redação
15/06/2023 | 08:45

O senador Rogério Marinho (PL) assumirá a presidência do diretório do PL no Rio Grande do Norte no próximo mês, com o objetivo de preparar e fortalecer o partido para as eleições municipais de 2024. A informação foi confirmada pelo atual presidente da sigla, o deputado federal João Maia, em entrevista ao jornal Diário do RN publicada nesta quarta-feira 14.

Segundo João Maia, a data definitiva para a posse de Rogério deve ser definida em reunião com a Executiva Nacional do PL.

Senador Rogério Marinho (PL). Foto: José Aldenir / Agora RN
Senador Rogério Marinho (PL). Foto: José Aldenir / Agora RN

“Não sei ainda a data que Rogério assumirá. Mas, estou processando como fim de um ciclo”, afirmou Maia, que se despede do cargo de presidente estadual do partido, função que exerceu por 21 anos.

Perguntado sobre possível mudança de partido após perder o comando do PL, João Maia desconversou. “Ainda não tenho nada definido. Uma candidatura a prefeito não está no meu horizonte”, respondeu o parlamentar, que foi informado sobre a mudança no comando do Partido Liberal no Estado pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, em abril passado.

Rogério Marinho é condenado à perda do mandato

A Justiça estadual, por meio da 6ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal, condenou o senador Rogério Marinho (PL) à perda do mandato no âmbito de uma ação de improbidade administrativa que investiga um suposto esquema de nomeação de cargos fantasmas na Câmara Municipal de Natal, onde ele foi vereador e presidente da Casa.

O congressista foi condenado à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por oito anos, pagamento de multa civil, além de ficar proibido de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de oito anos.

A decisão de primeiro grau foi proferida na última quarta-feira 31 pelo juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, da 6ª Vara da Fazenda Pública de Natal. O senador poderá recorrer da decisão, que não tem efeitos imediatos.

Além de Rogério Marinho também foram condenados no mesmo processo o atual vereador Bispo Francisco de Assis (Republicanos), além dos ex-vereadores Adenúbio Melo, Aquino Neto, Sargento Siqueira, Dickson Nasser e Fernando Lucena.

Depoimento de médica foi crucial em condenação de Rogério Marinho

O caso envolvendo a nomeação de uma médica na Câmara Municipal de Natal no período em que Rogério Marinho (PL) era presidente da Casa foi a peça-chave para a condenação do atual senador da República à perda do mandato no âmbito de uma ação de improbidade administrativa que investiga suposto esquema de nomeação de “funcionários fantasmas”.

Embora Marinho tenha sido diretamente responsável por outras nomeações, segundo o Ministério Público, foi na inclusão da médica no quadro de funcionários da CMN que o órgão ministerial encontrou provas suficientes para caracterizar o dolo na conduta do agente público, fator essencial para uma condenação em processo de improbidade administrativa.

De acordo com o processo, a médica identificada como Angélica Barros foi inserida no quadro funcional da Câmara sem o consentimento dela. Inicialmente a profissional havia sido chamada, sem contrato, para atender pacientes em uma clínica denominada “Mais”, que pertencia ao então vereador e ficava localizada no bairro de Cidade da Esperança.

A profissional trabalhou no local de 2004 a fevereiro de 2007 e foi chamada por uma irmã de Rogério Marinho. Na época, a clínica particular fornecia atendimento médico gratuito aos eleitores do então vereador.

Em vez de receber o salário da própria unidade, porém, a médica recebia os valores diretamente da Câmara, isso sem o conhecimento dela. Ela afirma que inicialmente recebia o salário em espécie, mas que depois passou a receber por meio de depósito em conta, mas que no extrato não vinha especificada a informação de que o crédito era feito pela Câmara de Natal.

Em depoimento prestado em juízo, Angélica esclareceu “que não trabalhou para a Câmara Municipal de Natal” no período, mas que fazia atendimentos ginecológicos apenas na clínica do então vereador.

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