Novos valores de bandeira tarifária são aprovados pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira, 21. Foi ressaltado que a definição dos valores não significa sua aplicação imediata uma vez que a bandeira tarifária é definida mensalmente pela agência reguladora.

A bandeira tarifária é cobrado de forma adicional na conta de luz de acordo com as dificuldades de geração de energia. O aumento aprovado chega até 60% dos valores das bandeiras amarela e vermelha 1. O valor da bandeira amarela terá aumento de 59,5%, de R$ 1,874 a cada 100 quilowatts (kWh) consumidos para R$ 2,989. Já a bandeira vermelha 1 vai de R$ 3,971 para R$ 6,500 a cada 100 kWh, alta de 63,7%. O patamar mais caro da bandeira, a vermelha 2, passou de R$ 9,492 a cada 100 kWh para 9,795, aumento de 3,2%.

Os patamares seguem abaixo da bandeira “Escassez Hídrica” que foi adotada entre agosto de 2021 e abril deste ano com o objetivo de cobrir os altos custos de geração diante da escassez hídrica vivenciada no período. Essa mudança resultou na cobrança extra de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos, segundo a diretora-geral interina Camila Bonfim.

A expectativa é que as condições hidrológicas sejam positivas para que o patamar seja mantido no verde pelos próximos meses, sem cobrança adicional.