O deputado estadual Luiz Eduardo (Solidariedade) sugeriu, durante entrevista ao Repórter 98, da rádio 98 FM, na última quinta-feira 31, uma aliança estratégica entre o centro e a direita para as eleições de 2026 no estado, destacando a importância de um acordo para garantir a viabilidade das candidaturas. Segundo ele, a direita já possui um nome preparado para disputar o governo, enquanto os nomes cotados para uma aliança de centro incluem o prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos) e o prefeito de Mossoró, Allysson Bezerra (União Brasil).
Luiz Eduardo também pontuou que a disputa pelo Senado seria outro ponto crucial para a formação de alianças. De acordo com ele, o senador Styvenson Valentim (Podemos) aparece como uma escolha natural da direita, enquanto o centro poderia apoiar a candidatura de Zenaide Maia (PSD). Com a necessidade de apenas duas vagas, uma possível união entre centro e direita forçaria a definição de um plano conjunto para acomodar pelo menos dois dos três nomes cogitados, preservando a competitividade da chapa.
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O parlamentar ainda esclareceu rumores sobre uma possível saída do partido Solidariedade e discutiu suas expectativas para as eleições de 2026. Ele ressaltou que permanece no partido, mas admite que uma mudança poderia ocorrer caso o Solidariedade não consiga compor uma nominata competitiva. “Até o ano de 2026, na janela, eu tô no partido, a gente está bem. Eu só cogito sair do partido se não vier com uma nominata que possa viabilizar pelo menos fazer um deputado ou dois”, explicou.
“Eu acredito que o candidato ao governo deve ser Rogério Marinho e, ao Senado, Styvenson ou Álvaro Dias”, comentou, acrescentando a possibilidade de Allysson se juntar à chapa como vice de Rogério Marinho (PL). Para a vaga de deputado federal, destacou Kelps Lima (Solidariedade) como um nome forte: “Nosso deputado federal vai ser Kelps, que é candidatíssimo”, finaliza sua análise.
Na mesma entrevista, Luiz Eduardo também tratou sobre temas econômicos e administrativos, incluindo sua atuação como relator do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025, mencionando problemas de diálogo com o governo estadual sobre a alíquota modal de ICMS e transparência no orçamento participativo.