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Cobrança

Daniel Santiago cobra inclusão e melhores condições para educação e saúde em Natal

Vereador destaca a urgência de ações concretas para atender crianças com deficiência e melhorar o atendimento na saúde e educação pública
Redação
07/03/2025 | 11:28

O vereador Daniel Santiago (PP) tem cobrado a Prefeitura de Natal e o Governo do Estado para garantir inclusão e melhores condições na educação e na saúde. O vereador afirmou que a gestão municipal tem avançado para zerar as filas das creches, mas reforçou a necessidade de contratar professores auxiliares e profissionais de apoio para atender crianças com deficiência na rede pública. Segundo ele, sem esse suporte, muitas mães atípicas enfrentam dificuldades para trabalhar e garantir a educação dos filhos.

Além das demandas municipais, Santiago também tem pressionado o governo estadual pela falta de estrutura nas escolas estaduais que funcionam em Natal. Ele relatou que tentou uma reunião com a Secretaria de Educação do Estado para discutir a situação, mas não foi atendido. “Passei mais de uma hora esperando e não consegui falar com ninguém. Fui apenas buscar informações sobre a situação das escolas e dos professores da educação especial, mas nem o chefe de gabinete deu retorno”, disse o vereador.

Daniel Santiago Vereador de Natal (1)
Vereador de Natal Daniel Santiago (PP). Foto: José Aldenir / Agora RN

O atendimento a crianças com autismo também foi abordado. Santiago afirmou que há 6 mil crianças aguardando uma consulta com neuropediatra pelo SUS em Natal, onde apenas dois especialistas atendem na rede pública. Ele explicou que o processo de diagnóstico é burocrático e que a falta de médicos agrava ainda mais a espera das famílias. “A criança passa pelo posto de saúde, depois precisa de um neuropediatra, e esse médico ainda solicita avaliações de psicólogo, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo. Isso tudo leva meses ou até anos”, disse.

A construção do Centro de Referência do Autismo na Zona Norte foi citada como um avanço, mas Santiago afirmou que a obra ficou paralisada por meses devido a um impasse com a Datanorte, que detém parte do terreno. “O projeto quase perdeu os recursos federais porque o Governo do Estado demorou a assinar a liberação. Só depois de muita insistência conseguimos essa assinatura há menos de 20 dias”, explicou. Segundo ele, a prefeitura pretende construir um segundo centro de referência na Zona Oeste após a conclusão da unidade da Zona Norte.

Santiago elogiou a postura do prefeito Paulinho Freire (União Brasil) e do secretário municipal de Saúde, Geraldo Pinho, que, segundo ele, demonstraram sensibilidade à causa das famílias atípicas e já iniciaram um estudo para ampliar o atendimento na cidade. “A luta da inclusão é diária e múltipla. O que a gente precisa é tirar do papel e colocar em prática”, concluiu.

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