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Economia

Brasil ‘não terá tabelamento’ de preços nem ‘fiscal do Lula nos mercados’, diz ministro

Segundo o ministro da Casa Civil, governo estuda a possibilidade de reduzir o imposto de importação de alimentos
Redação
24/01/2025 | 19:14

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta sexta-feira 24 que o governo federal não pretende adotar nenhuma medida “heterodoxa”, ou seja, fora do padrão, para abaixar o preço dos alimentos nos supermercados.

Segundo o ministro, uma das alternativas em estudo no governo é a possibilidade de reduzir o imposto de importação de comidas e bebidas que, por algum motivo, estiverem mais baratos no mercado internacional que no mercado interno.

Rui Costa, ministro da Casa Civil — Foto: TV Globo/Reprodução
Rui Costa, ministro da Casa Civil — Foto: TV Globo/Reprodução

“Não tem explicação para [o preço interno] estar acima. Todo produto que o preço externo estiver menor que o interno, vamos atuar. O preço se forma no mercado. Se tornarmos mais barata a importação, vamos ter atores do mercado importando. E vão ajudar a abaixar o preço do produto interno”, disse.

Segundo o ministro, a inflação que tem gerado aumento nos preços é consequência de índices internacionais, como alta do dólar e busca por commodities.

“Quero reafirmar taxativamente: nenhuma medida heterodoxa será adotada. Não haverá congelamento de preços, tabelamento, fiscalização. Ele até brincou: não terá fiscal do Lula nos supermercados, nas feiras. Não terá rede estatal de supermercados, de lojas. Isso sequer foi apresentado nesta ou em qualquer outra reunião”, defendeu o ministro.

De acordo com Rui Costa, o aumento no custo da comida dos brasileiros é resultado de “um cenário que não tem a ver com a economia brasileira, tem a ver com os preços internacionais dessas commodities”.

A fala do ministro ocorre após reunião com presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto. Lula convocou ministros da área para uma reunião, que durou cerca de 4 horas, para debater possíveis ações governamentais que possam contribuir com a queda no preço dos alimentos no país.

A questão tem sido um ponto de preocupação no governo federal desde o começo do ano passado, quando pesquisas de opinião identificaram que o custo nos supermercados estava impactando negativamente na avaliação do presidente.

Com informações do portal G1

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