26/06/2017 | 10:32
O mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da economia, este ano, pela terceira vez seguida. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, desta vez, caiu de 0, 40% para 0, 39%.
Para 2018, a projeção para o crescimento do PIB foi reduzida pela quinta vez consecutiva, de 2, 20% para 2, 10%. Essas estimativas são do boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central sobre os principais indicadores econômicos.
A projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu pela quarta vez seguida, ao passar de 3, 64% para 3, 48%, este ano. Para 2018, a estimativa caiu de 4, 33% para 4, 30% no terceiro ajuste consecutivo. As projeções permanecem abaixo do centro da meta de inflação, que é 4, 5%.
Para as instituições financeiras, a taxa Selic encerrará 2017 e 2018 em 8, 5% ao ano. Atualmente, a Selic está em 10,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.